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Enviado do Papa

Cardeal na Terra Santa: “Rezamos com tristeza, mas não sem esperança”

Cardeal Konrad Krajewski relatou à mídia do Vaticano como tem sido sua visita à Terra Santa, enviado pelo Papa para levar afeto e ajuda no cenário de guerra

Da Redação, com Vatican News

O Cardeal Konrad Krajewski (foto de março de 2022 na Ucrânia) / Foto: Valeria Ferraro / SOPA Images/Sipa USA via Reuters Connect

O esmoleiro pontifício, Cardeal Konrad Krajewski, foi enviado pelo Papa Francisco à Terra Santa. De Belém, ele falou à mídia do Vaticano sobre o dia passado entre as pessoas e sobre as realidades eclesiais, tendo como pano de fundo o conflito na Faixa de Gaza.

O cardeal, que já esteve várias vezes na Ucrânia tocando, de perto, a realidade da guerra, agora está na Terra Santa para levar o abraço e a ajuda do Papa para o Natal neste cenário também de guerra. Desde o último dia 7 de outubro, a região da Faixa de Gaza e toda a Terra Santa mergulhou na escuridão após guerra declarada entre Israel e o grupo radical Hamas.

No relato enviado ao Vaticano, conta-se que o cardeal chegou a Belém e logo foi visitar a Basílica da Natividade, dando início, depois, ao tour pela cidade com o pároco de Gaza. “Fomos a três orfanatos”, disse ele, onde “até mesmo bebês tirados da rua, duas crianças trazidas precisamente ontem pelas freiras, são atendidos”. O cardeal se deteve um pouco com eles para rezar juntos. “Também deixei a eles, por parte do Santo Padre, uma ajuda concreta, porque eles vivem com grande dificuldade”. Em seguida, o almoço no seminário do Patriarcado de Belém, onde vivem 38 seminaristas.

‘Um encontro muito difícil’

À tarde, chegou o momento de um “encontro muito difícil”. O cardeal Krajewski falou de quatro pessoas, bastante jovens, que foram conversar com ele. Eles tiveram a sorte de sair de Gaza antes que o inferno começasse. Porque é exatamente isso, reitera, o que está acontecendo lá.

“Todos os membros de suas famílias ficaram. Uma jovem perdeu 12 membros da família. Eles vieram para contar como as coisas estão, para poder contar ao Santo Padre todo o inferno que existe lá, onde não há água, nem eletricidade, e que há quase 600 pessoas ao redor da igreja”. Rezamos juntos, acrescenta ele, “certamente muito tristes, mas não sem esperança”.

Belém, uma única entrada

Um dia inteiro passado na terra onde Jesus nasceu e onde hoje as pessoas passam sob rígido controle. “Pudemos entrar por um lado, a única entrada, porque os palestinos não podem sair de Belém, devem permanecer na cidade”.

Amanhã, diz o Cardeal Krajewski, “veremos aonde podemos ir para apoiar as várias comunidades religiosas, os padres que trabalham nessa situação muito difícil”. Ele relata que também se reuniu com o bispo greco-católico: “Conversamos sobre como podemos aumentar a ajuda. Porque no Natal sem luzes deste ano, a luz que aquece e indica uma direção é somente a da proximidade.”

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