No segundo vídeo, jovens afirmam: “Todos vocês têm a oportunidade de ter a vida transformada, de conhecer a Deus!”
Da redação, com Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida
Jovens surdos no novo vídeo/ Foto: Reprodução Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida
“Todos vocês têm a oportunidade de ter a vida transformada, de conhecer a Deus!”. Este é um apelo de quatro jovens surdos mexicanos que, no segundo vídeo da série #IamChurch, lançado na segunda-feira, 13, falam da sua experiência em comunicar o Evangelho dentro da comunidade surda do país.
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A história deles interliga-se à de um casal, ele surdo, ela ouvinte, que vive na Venezuela. Eduardo narra como, graças ao encontro com Luizandra, intérprete de língua gestual, “de surdo, passei a sentir-me parte da Igreja”.
Tanto os irmãos Segovianos quanto o jovem casal venezuelano pertencem à DCYIA (Deaf Catholic Youth Initiative for the Americas) e são ativamente engajados na pastoral. Eles demonstram que – como escreveu o Papa Francisco na sua mensagem às pessoas com deficiência – na vida de Igreja “todos são protagonistas, ninguém pode ser considerado um mero figurante”.
Inclusão
Pelas próprias palavras deles, percebe-se, além disso, que o caminho que leva à inclusão passa pela participação nos momentos comuns da vida da comunidade eclesial: “Ler a Palavra de Deus, a Bíblia, as catequeses, os grupos, os serviços de apostolado… Tudo isto ajudou a fazer com que eu me sentisse participante. Por exemplo, em 2018, fui convidado a trabalhar na JMJ, fui ao Panamá.”
A amizade com Jesus transforma cada discípulo num missionário, e nisto não há diferença nenhuma entre quem tem ou não tem uma deficiência. “Todos esses programar, as viagens, os encontros, tudo isso ajudou-me a aprender coisas novas, ajudou-me a ensinar os surdos, a comunidade, a conhecer melhor Jesus e o Seu amor.”
#IamChurch é uma iniciativa do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, no âmbito do Ano “Família Amoris Laetitia”. É uma viagem através cinco vídeos, à descoberta de mulheres e homens, tantas vezes vítimas da cultura do descarte, que, pelo contrário, testemunham uma humanidade sorridente, dinâmica e alegre: o rosto atraente da Igreja.
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