FRUTO SALESIANO

Igreja recorda São Domingos Sávio: “antes morrer do que pecar”

Neste sábado, 6, é comemorado o dia do santo considerado “pequeno gigante”, sinônimo de obediência e alegria em Deus

Gabriel Fontana
Da Redação

São Domingos Sávio /Foto: Canção Nova

Neste sábado, 6, a Igreja celebra a memória de um “pequeno gigante”. São Domingos Sávio, fruto do sistema de prevenção salesiano (instituído por Dom Bosco, seu pai na fé), faleceu ainda aos 14 anos. Contudo, é um exemplo não apenas para as crianças e jovens, mas para todos aqueles que buscam amar verdadeiramente a Jesus.

Domenico Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, na Itália. Filho de uma família humilde, ele recebeu a maior e melhor herança possível: a fé católica. Não à toa, aos 5 anos, antes mesmo de ir para a escola, ele se tornou coroinha, e aos 7 anos, teve sua Primeira Eucaristia.

Assim que passou a receber a comunhão, São Domingos Sávio escreveu uma lista de orientações para seguir, que continha as seguintes instruções:

1. Confessar-me-ei frequentemente e farei a comunhão todas as vezes que o confessor me der licença.
2. Quero santificar os dias festivos.
3. Os meus amigos serão Jesus e Maria.
4. Antes morrer do que pecar.

Esse seu lema, “antes morrer do que pecar”, se tornou uma grande marca, que é seguida por muitos católicos até os dias de hoje. Padre Antonio Carlos Reami, da diocese de Lorena (SP), indica que “nós fomos feitos para sermos felizes lá no céu, por isso é preferível até morrer para não fazer nenhuma besteira, nenhuma maldade para o outro”.

Sempre estar muito alegre

São Domingos Sávio conheceu Dom Bosco quando tinha 12 anos. Na ocasião, o jovem pediu para ir ao seu oratório, onde se prepararia para ser padre. O sacerdote comentou que ele lhe parecia “um bom pano”. Então São Domingos Sávio pediu ao pai dos salesianos que fosse alfaiate para transformá-lo em um belo terno para o Senhor.

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Assim, São Domingos Sávio deixou seus pais para integrar uma nova família. Junto aos outros meninos, buscava constantemente a santidade em suas atividades. Decorrente disso, o jovem adolescente instituiu uma outra regra: “aqui nós fazemos consistir a santidade no estar muito alegre”.

O ambiente do oratório era propício para isso. Dom Bosco estimulava os meninos a brincarem, se divertirem, expressarem sua juventude, mas sempre com responsabilidade com os estudos e outras tarefas. “Um jovem parado em um canto ou está frustrado, ou com problemas. Dom Bosco queria que seus jovens estivessem sempre alegres, (…) sem tempo para pensar no mal”, explicou o padre Reami.

“Pequeno gigante” exemplo

A partir desse esforço para permanecer alegre e lutar contra o pecado por meio da amizade com Jesus e Maria, e da frequência constante aos sacramentos da Eucaristia e da Confissão, São Domingos Sávio se santificou. Aos 14 anos, ele contraiu tuberculose. Contudo, o “pequeno gigante” faleceu já contemplando o Paraíso, enquanto exclamava “oh! Que belas coisas estou vendo!”

“Toda esta vida da Igreja, de confissão e comunhão, era exatamente para o menino sentir o quanto que era importante ele ser uma pessoa que estava livre de toda a maldade (…) para que ele pudesse viver com alegria a própria vida”, afirma padre Reami.

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