Dom Gomez falou em nome da Conferência Episcopal: “Parabenizamos o senhor Biden e reconhecemos que se une a John F. Kennedy como segundo presidente dos Estados Unidos a professar a fé católica”
Da redação, com Vatican News
O arcebispo de Los Angeles e presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Dom José H. Gomez, divulgou uma nota após a vitória de Joe Biden nas eleições do último dia 3 de novembro.
“Agradecemos a Deus pela bênção da liberdade. O povo americano se expressou nestas eleições. Agora, é o momento de nossos líderes se unirem num espírito de unidade nacional e se disporem ao diálogo e ao compromisso pelo bem comum. Como católicos e estadunidenses, as nossas prioridades e a nossa missão são claras. Estamos aqui para seguir Jesus Cristo, para testemunhar o seu amor em nossas vidas e para construir o seu reino sobre a terra. Creio que, neste momento da história dos Estados Unidos, os católicos têm o dever especial de serem agentes de paz, de promover a fraternidade e a confiança recíproca e de rezar por um renovado espírito de verdadeiro patriotismo no nosso país.
A democracia requer que todos nós nos comportemos como pessoas virtuosas e autodisciplinadas. Requer que respeitemos a livre expressão das opiniões e nos tratemos uns aos outros com caridade e civilidade, mesmo que estejamos profundamente em desacordo em nossos debates sobre questões de direito e de política pública.
Assim, reconhecemos que Joseph R. Biden, Jr. recebeu votos suficientes para ser eleito o 46° presidente dos Estados Unidos. Parabenizamos o senhor Biden e reconhecemos que se une a John F. Kennedy como segundo presidente dos Estados Unidos a professar a fé católica. Congratulamos também a senadora da Califórnia Kamala D. Harris, que se torna a primeira mulher da história a ser eleita vice-presidente.
Peçamos à Bem-aventurada Virgem Maria, padroeira desta grande nação, que interceda por nós, que nos ajude a trabalhar unidos para realizar a bela visão dos missionários e fundadores dos Estados Unidos: uma nação sob Deus, onde se defenda a santidade de cada vida humana e se garanta a liberdade de consciência e de religião.”