Grandes doutoras da igreja orientam a conferência para as mulheres, em diálogo com o mundo de hoje
Da Redação, com Vatican News
A Universidade Católica de Ávila (UCAV), em colaboração com a Pontifícia Universidade Urbaniana e o Instituto de Estudos Avançados sobre a Mulher da Regina Apostolorum Pontifício Ateneu, realizou uma conferência internacional destacando as grandes mulheres da igreja.
A conferência focalizou-se nas grandes doutoras e padroeiras da Europa, são elas Teresa D’Avila, Catarina de Sena, Teresa de Lisieux e Hildegarda de Bigen. Essas grandes santas iluminaram a história da Igreja e até hoje falam ao mundo. Foram proclamadas doutoras no ano de 1999.
São suas vidas que orientam a conferência das Mulheres Doutoras da Igreja e Padroeiras da Europa em diálogo com o mundo de hoje.
Teresa de Lisieux, fragilidade sem tristeza
Em seu discurso, a Superiora Geral do Instituto Missionárias da Consolata Ir. Simona Brambilla,deteu-se sobre a fragilidade de Santa Teresa de Lisieux que ela mesmo amava.
Uma pequenez que evoca ao mesmo tempo beleza e humildade, mas sem tristeza; uma fragilidade que ajuda a voltar ao Evangelho. Irmã Simona recordou também da fragilidade das missionárias xaverianas, mulheres idosas que optaram por voltar ao seu povo, oferecendo uma grande força de espírito e irmandade que ainda hoje é uma forma de evangelização.
Hildegarda de Bingen, o olhar para o mundo interconectado
O monge beneditino Ruberval Monteiro da Silva, professor do Pontifício Ateneu de Sant’Anselmo, aprofundou a figura de Hildegarda de Bingen, que via o mundo como unificado e unificador, uma abordagem que se perdeu ao longo dos séculos.
Uma voz singular que era capaz de explicar de maneira simples o que os sábios não conseguiam nem mesmo entender. Ela, com suas visões, mostrava como sentir o perfume de Deus irradiado sobre toda a criação.
Entre as palestrantes estava Emanuela Chiang, do VIS (Volontariato Internazionale per lo Sviluppo), que trabalha em projetos de cooperação para o desenvolvimento no Oriente Médio e colabora com o Movimento Laudato Si’. Ela também foi inspirada pelo misticismo e sensibilidade incomum de Hildegarda.