Evento promovido por Dicastério para os Bispos, entre 15 e 21 de setembro, aborda diferentes perspectivas da atuação dos pastores em suas dioceses
Da Redação com CNBB
O Dicastério para os Bispos promove, em Roma, o curso anual de formação para os novos bispos. Mais de 200 participantes estão reunidos desde o domingo, 15, no evento que tem como tema “Pastores enraizados em Cristo – A serviço de uma Igreja chamada a habitar o presente e custodiar a semente do futuro”.
A cada dia de formação, são oferecidas conferências com membros da Cúria Romana nas quais são abordadas diferentes perspectivas da atuação dos pastores em suas dioceses e na comunhão com a Igreja Universal. A dinâmica do encontro também conta com momentos de diálogo fraterno e círculos menores divididos por grupo linguístico, além de encontros e visitas institucionais.
Entre os participantes estão 22 bispos brasileiros, nomeados neste último ano pelo Papa e outros eleitos anteriormente que não puderam participar da edição anterior do curso.
Atividades do curso
No primeiro dia de atividades, as formações seguiram a temática do serviço do bispo para a custódia e a transmissão da fé. A exposição foi conduzida pelo prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, Cardeal Víctor Manual Fernández. Outra conferência tratou do Motu Proprio Tradicionis Custodes, sobre Liturgia, conduzida pelo secretário do Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Dom Francesco Viola.
Na terça-feira, 17, o tema central das reflexões foi “A Igreja no mundo em diálogo”. O prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida, Apostólica, o Cardeal João Braz de Aviz, presidiu a Missa de abertura das atividades.
Nesta quarta-feira, 18, as reflexões abordaram o serviço do bispo para um desenvolvimento humano integral. A primeira exposição, apresentada pelo prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, cardeal Michael Czerny, tratou da gestão pastoral das divisões e dos conflitos por motivos étnicos e/ou políticos, refletindo sobre “como propor itinerários de reconciliação e de paz”.