Segundo estimativas globais da ONU, cerca de 2 milhões de pessoas são vítimas do tráfico humano a cada ano, sendo os alvos preferenciais dos traficantes as pessoas vulneráveis
Da Redação, com CNBB
O Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas foi instituído no dia 30 de julho, no ano de 2013. O objetivo da ONU, ao estabelecer um marco para o dia, foi criar maior consciência da situação das vítimas do tráfico de seres humanos e promover e proteger seus direitos.
De acordo com o relatório Global Report on Trafficking in Persons, do Escritório das Nações Unidas Contra a Droga e o Crime (UNODC), mulheres são as mais afetadas: em 2018, para cada 10 vítimas detectadas globalmente, cinco eram mulheres adultas e duas eram meninas. Os migrantes também constituem um grupo particularmente vulnerável.
Segundo o bispo auxiliar de Porto Alegre (RS) e membro da Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Adilson Pedro Busin, o tráfico humano parece estar longe da realidade brasileira. Porém, está presente na realidade do país manifestado no trabalho escravo, na mendicância, no tráfico para a exploração sexual e de órgãos.
Ele reforça que o papel da Igreja, em resposta ao pedido do Papa Francisco, é trabalhar no alerta, na conscientização e no enfrentamento ao tráfico, afirmou.
Ações na Igreja no Brasil
Dom Adilson convida as comunidades para ficarem atentas às TVs católicas e redes sociais e a se somarem nesta corrente de enfrentamento ao tráfico. A ideia é que as comunidades, paróquias e organizações imprimam o cartaz – preparado para a ocasião – e o fixem em seus murais.
Além do cartaz lembrar a data, os representantes da Comissão convidam às comunidades a organizarem um momento de reflexão no dia 30 de julho, Dia mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
O cartaz está disponível em formato PDF nos tamanhos A3 e A4, no site da CNBB.