Após participar das celebrações de Natal e levar as saudações do Papa ao povo que sofre com a guerra, esmoleiro de Francisco retorna ao Vaticano nesta quarta-feira, 27
Da Redação, com Vatican News
Cardeal Krajewski (ao centro) participa de celebração presidida pelo Patriarca latino de Jerusalém, Cardeal Pizzaballa (à direita) / Foto: Reprodução Reuters
Após passar por Jerusalém, Belém e Nazaré, a missão do Cardeal Konrad Krajewski na Terra Santa chega ao fim. O esmoleiro do Papa retornará nesta quarta-feira, 27, ao Vaticano, mas antes, irá ao encontro das Irmãs Missionárias da Caridade em Jerusalém – último compromisso do religioso.
O envio do cardeal polonês foi comunicado pela Santa Sé na sexta-feira, 22. Junto ao Patriarca latino de Jerusalém, o Cardeal Pierbattista Pizzaballa, ele participou das celebrações do Natal em Belém, levando as saudações do Pontífice. Krajewski também garantiu que Francisco “reza por eles, pede ajuda humanitária e sensibiliza os políticos para parar a guerra”.
Em contato com a mídia vaticana, o religioso relatou que havia cerca de 2 mil pessoas participando das celebrações. Ele também contou que, ao final dos ritos, saiu com o Cardeal Pizzaballa e cumprimentou todos. “Cumprimentei duas mil pessoas em nome do Santo Padre! E muitos agradeceram ao Papa, houve aplausos para o Papa Francisco, que nunca os abandonou, que está sempre próximo, e que sofre como eles sofrem”, partilhou.
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Além disso, o esmoleiro do Papa registrou um encontro com um grupo de parentes de pessoas em Gaza, antes do almoço de Natal, organizado pela comunidade dos franciscanos. “Quando essa terrível guerra terminar, precisamos estar prontos para ajudar aqueles que querem ficar e aqueles que querem sair”, manifestou, comentando que essas pessoas vivem com a esperança do fim da guerra.
“A terra de Gaza precisa de paz”
Na terça-feira, 26, o cardeal passou o dia em Nazaré. Na cidade em que Jesus passou grande parte de sua vida. Ele foi à Basílica da Anunciação junto ao pároco de Gaza, padre Gabriel Romanelli, para um momento de oração silenciosa pela paz. Na sequência, houve a celebração da Missa e a recitação do Angelus, e depois, a visita a algumas comunidades religiosas.
Em um outro momento de oração, às margens do Lago Tiberíades, a reflexão concentrou-se no Sermão da Montanha de Jesus (cf. Mt 5-7). De forma particular, foi destacado o trecho em que Jesus afirma que são “bem-aventurados os pacificadores” (cf. Mt 5,9), e, na sequência, intensificaram-se os pedidos pela paz.
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