Os cardeais Koch e Ayuso reafirmam o convite do Papa para um Dia de Jejum e Oração pela Ucrânia
Da redação, com Vatican News
À medida que as preocupações com a guerra na Ucrânia crescem em todo o mundo, os cardeais e Miguel Ángel Ayuso Guixot — presidentes respectivamente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso — aderiram ao apelo pela paz lançado pelo Papa no semana passada.
“Jesus nos ensinou que a diabólica insensatez da violência é respondida com as armas de Deus: oração e jejum”, disse o Sucessor de Pedro ao final da Audiência Geral de 23 de fevereiro, oportunidade em que pediu que a Quarta-feira de Cinzas, início da Quaresma, seja um dia dedicado à Ucrânia, encorajando os crentes de uma forma especial a rezar intensamente. Os dois chefes do dicastério enfatizaram a importância do convite do Papa e exortam todos os católicos, bem como as pessoas de outras religiões, a se unirem em oração pela paz.
Cardeal Koch: Oração pública, apelo à consciência
“Para nós católicos, a Quarta-Feira de Cinzas já é um dia de oração e jejum”, disse o Cardeal Koch. É uma forma de sermos solidários, especialmente quando há uma guerra e as pessoas se sentem impotentes.
Neste momento, é muito importante confiar-nos a Deus, explicou o cardeal, porque Deus deseja a paz e nunca a guerra. “É um apelo à consciência de todos aqueles que têm poder sobre a guerra e a paz”, afirmou o cardeal.
“Em terceiro lugar, a oração pela paz é um sinal de solidariedade com todos aqueles que sofrem, que estão em uma situação muito trágica. A oração é um sinal para essas pessoas, porque as ajuda a entender que não estão sozinhas, que há quem esteja pensando nelas e rezando por elas”, observou.
Ayuso: religiões juntas para rezar
O Cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot expressou sua gratidão ao Papa por pedir a todos que rezem como membros da família humana.
O religioso exortou os fiéis de diferentes tradições religiosas a aderirem à iniciativa do Santo Padre. Ele convidou líderes de diferentes tradições religiosas a participarem do Dia da Ucrânia. O cardeal disse ainda esperar que as orações de todos contribuam à paz mundial.