Apelo

Bispos dos EUA: pesar e oração por conflito entre israelenses e palestinos

“Basta de confrontos”, pede Dom Malloy diante do conflito entre israelenses e palestinos, relançando o apelo do Papa Francisco 

Da Redação, com Vatican News

Visão parcial dos estragos do conflito nas ruas da região / Foto: Paróquia Sagrada Família em Gaza

O conflito entre Israel e palestinos da Faixa de Gaza dura dias, com a violência que se intensificou em Jerusalém. A Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCCB), por meio do Comitê Episcopal para a Justiça e a Paz Internacional, expressa suas condolências e convida à oração.

“Estamos muito tristes com os acontecimentos”, escreve em declaração o presidente do Comitê, Dom David J. Malloy. “É um ciclo de violência contra o qual nos pronunciamos muitas vezes. Com grande amor em Cristo Jesus, permanecemos sempre próximos da população da Terra Santa, até que a paz de Deus reine em sua plenitude, para sempre”.

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Dirigindo-se a todas as partes envolvidas, o prelado exorta a cessar a violência. “A mutilação e a morte de outras pessoas só servem para demonizar o adversário e alimentar divisões e destruição”. “Basta de confrontos”, acrescenta Dom Malloy, relançando o apelo do Papa Francisco ao Regina Coeli no domingo passado.

Paz na Cidade Santa

A USCCB recorda que há muito tem pedido o apoio ao status quo dos Lugares Santos, incluindo o complexo de Al-Aqsa. Este é um ponto nevrálgico de grande parte da violência nas últimas semanas. Neste sentido, o apelo dos prelados à “necessidade de respeitar o direito internacional na resolução destas controvérsias”. E isso com base “na lei moral, nos direitos das nações e na igual dignidade de todos os povos”.

Os bispos dos Estados Unidos unem sua voz à do Papa e a de outros representantes cristãos que “pediram à comunidade internacional para intervir para promover uma paz justa na Cidade Santa”. Em particular, os prelados rezam por todos que legitimamente chamam a Terra Santa de ‘casa’, pois é por meio deles que chegará a paz duradoura.

“Que aos principais adversários deste conflito seja dada a orientação, a força e a coragem que só vêm do alto para construir a confiança em meio àqueles que desejam a beligerância”, conclui o comunicado. 

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