Partilhas sobre projetos pastorais e lançamento da terceira edição do Missal Romano marcam encontro, cuja continuidade foi destacada por Dom Jaime Spengler
Da Redação, com CNBB
Foto: Bruno Feittosa/CNBB
O Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) concluiu a reunião que se realizou entre os dias 16 e 17. Os presidentes da entidade e das Comissões Episcopais reuniram-se também com os novos assessores para o quadriênio 2023-2027, que vivem um encontro formativo na sede da CNBB em Brasília (DF) desde o dia 14.
O segundo e último dia foi marcado por partilhas dos presidentes das Comissões Episcopais sobre as atividades e projetos pastorais. O bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão para a Ação Sociotransformadora, Dom José Valdeci dos Santos Mendes, falou sobre o trabalho realizado junto às Pastorais Sociais, destacando as escutas da 6ª Semana Social Brasileira. Elas possibilitaram a identificação de violações aos direitos humanos, como as dificuldades de atuação da Pastoral Carcerária.
O bispo de Bonfim (BA) e presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia, Dom Hernaldo Pinto Farias, deu informes e orientações sobre a terceira edição do Missal Romano, cuja tradução brasileira será lançada na próxima reunião do Consep, em outubro. O religioso destacou alguns pontos que merecem atenção na recepção do novo Missal e sugeriu iniciativas para formação que podem ser oferecidas pela CNBB.
Continuidade do trabalho pastoral
Alguns assessores também partilharam sobre suas atividades. Entre eles, o assessor de imprensa da CNBB, padre Arnaldo Rodrigues, apresentou as perspectivas que conduzirão à construção do plano de trabalho da Assessoria de Comunicação da Conferência para os próximos anos, diferenciando-a da Assessoria de Imprensa.
Ao avaliar a reunião do Consep, o arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB, Dom Jaime Spengler, enfatizou a continuidade da reflexão sobre a realidade pastoral no Brasil e as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) enquanto são esperados os resultados do Sínodo 2021-2024 – inicialmente apresentados no primeiro dia de reunião.
“Decidimos promover uma reflexão em torno das possíveis novas diretrizes, mas, ao mesmo tempo, caminharmos em sintonia com aquilo que a caminhada sinodal está oferecendo para todos nós. Provavelmente, nós teremos novas diretrizes, depois da conclusão do sínodo”, afirmou Dom Jaime.
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