Matriz de São Cristóvão é igreja histórica que remonta ao período colonial e estava fechada para restauração
Da Redação, com Arquidiocese do Rio
Na noite desta quarta-feira, 9, fiéis da Arquidiocese do Rio de Janeiro celebraram a reabertura da Matriz de São Cristóvão na capital carioca. A reabertura foi com a missa das 19h presidida pelo arcebispo, Cardeal Orani João Tempesta.
“É uma igreja que marca nossa arquidiocese e também um patrimônio histórico. Claro que alguns detalhes sempre faltam, mas o essencial foi feito”, comentou Dom Orani.
O arcebispo destacou que a igreja nasceu na época dos jesuítas e foi sendo embelezada por vários padres e párocos que por lá passaram. Tais processos resultaram na beleza que se tem hoje, uma beleza que pode impulsionar para o bem. “Através da beleza e de sua restauração, pode levar as pessoas a verem no belo uma inspiração para fazer o bem. E quando a pessoa tem no seu coração algo de bom ao ver o belo também sente extasiado e procurará fazer o bem também”, comentou.
“Por isso nós louvamos a Deus de poder ter justamente esta restauração, e restaurar um pouco dessa beleza de um templo que representa os templos de Deus que somos todos nós”, finalizou o arcebispo.
Sobre a Matriz de São Cristóvão
A Matriz de São Cristóvão é uma igreja antiga, que remonta ao início do período colonial na história do Brasil. Ela estava fechada para o processo de restauração. Este foi, para a arquidiocese, um momento importante de valorização da história e preservação do patrimônio.
Outra grande reforma aconteceu entre 1898 e 1902. Em 1856, por Decreto Imperial, foi criada a Paróquia de São Cristóvão, desmembrada da Freguesia de São Francisco Xavier do Engenho Velho.