Detalhes aos jornalistas

Coletiva de imprensa no Vaticano informa andamento do Sínodo

Padre Lombardi e outros participantes do Sínodo conversaram com a imprensa, nesta manhã, sobre os temas discutidos nesse primeiro dia de trabalhos

Jéssica Marçal
Da Redação

Em coletiva, jornalistas são informados sobre temas abordados ontem na assembleia sinodal / Foto: Reprodução CTV

Em coletiva, jornalistas são informados sobre temas abordados ontem na assembleia sinodal / Foto: Reprodução CTV

O diretor da sala de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, explicou aos jornalistas, nesta terça-feira, 6, como foi o primeiro dia de trabalhos do Sínodo dos Bispos. Em coletiva de imprensa, o sacerdote fez um balanço dos primeiros temas abordados e alguns pontos enfatizados pelo Papa Francisco, como a necessidade de não reduzir o Sínodo à questão dos casais de segunda união.

Uma série de intervenções no dia de ontem foi sobre a revolução de época que se vive hoje, ressaltando que a Igreja acompanha essa situação com paciência e humildade. Os padres sinodais (bispos e padres que participam do Sínodo) também falaram sobre a importância do crescimento na vida cristã das famílias e o acompanhamento necessário do ponto de vista pastoral para ajudar esse crescimento.

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A questão migratória também esteve em debate na assembleia sinodal. A temática foi abordada por mais de uma vez, com atenção para as dificuldades das igrejas orientais que estão ligadas a esses fluxos migratórios bem como às perseguições. Além disso, também foi pauta a violência nas famílias e na sociedade, em particular contra as mulheres, bem como o trabalho infantil, pobreza e conflitos.

Nesse primeiro dia de Sínodo, os padres sinodais levaram para a assembleia as experiências das próprias Igrejas bem como experiências pessoais, mas também afirmações de princípio, informou Dom Claudio Maria Celli, que também estava na conversa com a imprensa.

Também presente na coletiva, padre Thomas Rosica destacou que as famílias são as protagonistas da nova evangelização, dão forma ao matrimônio e são importantes para superar dificuldades. “Em tempos de guerra, a família permanece um centro de unidade e de esperança. A Igreja precisa ser família, especialmente em tempos de crise”.

Além de fazer um balanço dos temas abordados, padre Lombardi reiterou algumas intervenções do Papa Francisco, que foi o primeiro a discursar nesta segunda-feira, 6. O Pontífice recordou, por exemplo, que a doutrina católica sobre matrimônio não foi colocada em dúvida. Ele também pediu que o Sínodo não seja reduzido ao tema dos casais de segunda união e esclareceu que os documentos oficiais do Sínodo são seus discursos e o relatório final.

Padre Lombardi concluiu a entrevista informando que ainda hoje, à tarde, começam os Círculos Menores, fase em que se verifica uma participação mais ativa à discussão, um confronto mais direto e imediato entre os padres na própria língua, nos quais os auditores e os delegados fraternos podem eventualmente intervir.

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