Papa indica “carinhoterapia” em visita a hospital pediátrico no México

Papa visitou o hospital pediátrico “Federico Gómez” e destacou que o carinho é decisivo para a recuperação de crianças doentes

Da Redação, com Rádio Vaticano

Papa em visita a hospital pediátrico no México / Foto: L'Osservatore Romano

Papa em visita a hospital pediátrico no México / Foto: L’Osservatore Romano

O último compromisso do Papa Francisco neste domingo, 14, terceiro dia em terras mexicanas, foi a visita ao hospital pediátrico Federico Gómez, um centro de excelência na Cidade do México, voltado ao atendimento das crianças mais pobres do país. Anualmente, são 255 mil as crianças atendidas e seis mil as internações.

Acompanhado pela primeira-dama, Angelica Rivera, e pelo Diretor do Hospital, Dr. José Alberto Garcia Aranda, Francisco percorreu diversas alas do Hospital. Saudou 36 crianças que estavam acompanhadas de familiares, no primeiro andar do hospital, onde pronunciou seu discurso.

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O Papa saudou uma a uma as crianças, dando a elas de presente um terço. Em um dos pequenos pacientes, com um pequeno conta-gotas, pingou uma medicação em sua boca. Emoção, gestos de carinho e atenção especial a cada um dos pequenos marcou o encontro.

Para o encontro foram preparadas catequeses, tanto para as crianças como para alguns funcionários e médicos do hospital. O recurso do teatro, com uma história que falava sobre o Papa Francisco, foi usada para preparar as crianças.

Após as breves palavras de acolhida da primeira-dama, o Papa dirigiu algumas palavras às crianças e aos funcionários, onde destacou a importância da “carinhoterapia” e das palavras “bendizer e agradecer”.

Francisco depositou flores aos pés de uma imagem de São Francisco, no pátio do hospital, dirigindo-se então ao Setor de Oncologia, onde encontrou crianças que fazem quimioterapia. Uma delas cantou Ave Maria em latim para o Papa, num dos momentos comoventes do encontro.

A entrada de Francisco na Sala do Sino foi outro momento forte. O badalar indica a cura de uma criança. Na verdade, foram duas badaladas já que, recentemente, duas crianças ficaram curadas. Uma delas é a pequena Helena Luz, que no sábado, 13, completou 7 anos. O som produzido pelo sino é como que uma advertência ao céu, um agradecimento, de que uma criança foi curada. O gesto é realizado na presença de crianças em tratamento para servir de encorajamento e esperança.

Antes de concluir a visita, o Papa encontrou de forma privada alguns pacientes em tratamento. As imagens, por desejo do Pontífice, não foram transmitidas. Por fim, o Papa deixou o Hospital rumo à Nunciatura, onde passou a noite.

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