O Papa Francisco se encontrará com o Presidente da Uganda, Yoweri Museveni, com as autoridades do país e com o corpo diplomático
Da redação, com Rádio Vaticano
“Sereis minhas testemunhas.” O versículo dos Atos dos Apóstolos é o lema da visita do Papa a Uganda, segunda etapa de sua viagem à África, para recordar os 50 anos da canonização de 22 mártires ugandenses.
Francisco chegará na sede administrativa do país, Entebbe, na sexta-feira, 27, onde realizará a visita de cortesia ao Presidente, Yoweri Museveni, e encontrará as autoridades de Uganda e o corpo diplomático.
O Papa
O Papa Francisco é considerado o profeta da virtude do viver simples e da vida simples. É um dos tantos títulos que apareceram nesta quarta-feira, 25, no Jornal New Vision, um dos dois maiores do Uganda.
O país, em plena campanha eleitoral, com os seus altos e baixos e nos limites das suas possibilidades, prepara-se da melhor forma possível para receber o Santo Padre, o terceiro Pontífice a visitar a terra dos mártires africanos, após o Papa Paulo VI, em 1969, e João Paulo II em 1993.
Não falta, obviamente, o alerta para com a segurança do Pontífice e dos fiéis e peregrinos de Uganda, mas também dos fiéis e peregrinos provenientes dos diversos países que compõem o mosaico da Comunidade dos Países da Região da África do Leste e do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA).
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“Estamos mental e fisicamente preparados”, disse o Secretário-Geral da Conferência Episcopal do Uganda e um dos coordenadores do evento, Dom John Baptist Kauta.
“Estamos prontos para receber a bênção do Papa e ouvir suas palavras de conforto”, disse a Irmã Theresa d’Avila Bsamera, responsável do Centro Nalukolongo, um centro de assistência aos aflitos que Francisco encontrará aqui durante a sua viagem apostólica.
As expectativas para que o Papa, tal como já aconteceu no Quênia, traga para o povo ugandense em particular e para os povos africanos de modo geral a mesma mensagem da necessidade da construção de um clima de paz e harmonia, de reconciliação e concórdia entre os povos e nações deste continente berço da humanidade e pulmão espiritual da humanidade, disse o Arcebispo Dom John Baptis Odama, Presidente da Conferência Episcopal ugandense, citando o documento “Africae Munus” do Papa Bento XVI.