Durante o encontro, o Santo Padre também explicou como decidiu convocar o Dia de Jejum e Oração pela Paz
Da redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco recebeu em audiência nesta sexta-feira, 13, a Presidente do Movimento dos Focolares, Maria Voce, que descreveu o encontro como “muito familiar” e “comovente”. Continuar a missão foi a principal orientação do Papa aos membros do Movimento.
“Nos disse para seguirmos em frente com o bem que fazemos, para seguir em frente com coragem e com alegria”, contou a sucessora da fundadora do Movimento, Chiara Lubich, falecida em 2008.
Para ela, foi um momento de muita comoção, devida à “grandíssima cordialidade” com que o Pontífice a acolheu. Voce sublinhou ainda que o Papa Bergoglio já conhecia o Movimento dos Focolares desde sua experiência na Argentina. Ele agradeceu aos focolarinos “pelo belo trabalho” que fazem em todo o mundo.
Na Audiência, a Presidente do Movimento dos Focolares pôde contar ao Pontífice a experiência vivida em Amã, na Jordânia, com as comunidades cristãs e os momentos de oração comum pela paz com cerca de 30 muçulmanos. “Ele ficou comovido e disse: ‘mas também na Praça São Pedro havia pessoas com o Alcorão na mão e rezavam. Então, senti que esta oração vai muito além da confissão religiosa. E então, recordei a ele a sua amizade com os judeus. Se sentia uma abertura grande a toda a humanidade, o seu desejo de abarcar toda a humanidade”.
Durante a conversa, o Pontífice contou como chegou à decisão de convocar o Dia de Jejum e Oração pela paz. Segundo Maria Voce, o Santo Padre não se decidiu sozinho, mas contou com a ajuda dos seus colaboradores mais próximos. “Deus fala quando estamos unidos: quando estamos unidos em seu nome, é ali que Deus fala. Deus não fala ao chefe sozinho: fala à comunidade”, disse o Pontífice à presidente dos Focolares, justificando a decisão coletiva.
No fim do encontro, Maria Voce perguntou ao Papa Francisco se havia alguma coisa que quisesse dizer ao Movimento. O Papa lhes recomendou a alegria, visto que “tantos dizem que o sorriso é a marca dos Focolarinos”. “Assim, é necessário continuar com esta alegria porque um cristão sem alegria não consegue nada. Eu diria que ele falou de um cristianismo comprometido, um cristianismo de comunhão, ele sentia muito forte esta necessidade de se estar sempre em comunhão e alegres”, enfatizou Voce.
Notícias Relacionadas
"Pensem nas crianças da Ucrânia e Gaza", diz Papa às Escola para a Paz
Papa Francisco: "Como Jesus, aproximar-se de quem sofre"
Dom Ricardo Hoepers se reúne com presidente da Câmara dos Deputados
Papa recebe a presidente da Tanzânia Samia Suluhu Hassan
Francisco recebe, em audiência, o presidente da Argentina
