Antes de iniciar seus compromissos neste sábado, 28, Francisco se encontrou com refugiados e outros assistidos e ouviu seus testemunhos durante refeição
Da Redação, com Vatican News
Antes do encontro com membros da Igreja belga na Basílica do Sagrado Coração de Koekelberg neste sábado, 28, o Papa Francisco se dirigiu à Paróquia de Saint-Gilles para tomar café da manhã com pessoas assistidas pela Igreja, sobretudo refugiados da África e do leste da Europa.
Um dos presentes, Chris, do Togo, contou ao Pontífice sobre a travessia do mar Mediterrâneo até a ilha italiana de Lampedusa. Durante a viagem, partilhou, entoava um canto a Nossa Senhora, que reproduziu diante do Santo Padre.
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Francisco falou às pessoas reunidas que a caridade é um fogo que aquece o coração, e não há homem na terra que não precise do seu calor. “É verdade que não são poucos os problemas a enfrentar e que, por vezes, encontramos rejeições e incompreensões, mas a alegria e a força que provêm do amor partilhado são maiores do que qualquer dificuldade”, expressou.
Os tesouros da Igreja
O Papa comentou que, após o encontro, seria oferecida à paróquia uma imagem de São Lourenço, diácono e mártir dos primeiros séculos. Ele recordou que o santo ficou famoso por ter apresentado aos seus acusadores, que queriam os tesouros da Igreja, os membros mais frágeis da comunidade cristã a que pertencia: os pobres e os necessitados.
“Não foi um simples modo de dizer e nem uma mera provocação. Era e é a pura verdade: a Igreja tem a sua maior riqueza nos seus membros mais fracos, e se queremos realmente conhecer e mostrar a sua beleza, será bom que todos nos entreguemos uns aos outros assim, na nossa pequenez, na nossa pobreza, sem fingimentos e com muito amor”, indicou o Pontífice, encerrando seu breve pronunciamento.