Calamidade mais recente ocorreu nesta segunda-feira, 14, em Serra Leoa, matando mais de 300 pessoas
Da redação, com Rádio Vaticano
Após rezar o Angelus na Solenidade da Assunção, nesta terça-feira, 15, o Papa Francisco confiou a Maria “as ansiedades e as dores das populações que em tantas partes do mundo sofrem por causa das calamidades naturais, de tensões sociais ou de conflitos. Que a nossa Mãe Celeste – pediu o Papa – obtenha para todos consolação e um futuro de serenidade e de concórdia!”.
De fato, em diversas partes do mundo populações inteiras vivem o flagelo das inundações e tragédias naturais. Na China e na Índia os mortos são mais de cem. O mau tempo também provocou vítimas nas Filipinas, em Bangladesh e Nepal.
Mas em especial a capital de Serra Leoa, Freetown, foi atingida na noite desta segunda-feira, 14, por uma torrente de água e lama que provocou a morte de 300 pessoas, entre elas 60 crianças.
As fortes chuvas que atingiram aquele País da África Ocidental literalmente derrubaram a colina da capital, engolindo as casas e os seus habitantes.
As inundações são apenas uma das chagas que afligem a Serra Leoa: em 2014 o País foi um dos mais atingidos pelo vírus Ebola na África Ocidental, e que custou a vida a mais de quatro mil pessoas. Um desastre que ajudou a afundar uma economia entre as mais frágeis do mundo, onde cerca de 60% da população vive abaixo da linha de pobreza, segundo as estimativas das Nações Unidas.