Pio VII se destacou pelo carisma e bondade de alma, recorda Francisco em mensagem por ocasião dos 200 anos da morte do Servo de Deus que governou a Igreja por 23 anos
Da Redação, com Vatican News
O Papa Francisco enviou uma mensagem ao bispo de Cesena-Sarsina, Dom Douglas Regattieri, por ocasião do bicentenário da morte de Pio VII. O servo de Deus, que foi Papa da Igreja Católica de 1800 a 1823, morreu em 20 de agosto de 1823, poucos dias depois de completar 81 anos.
Barnaba (Gregorio) Chiaramonti era italiano de Cesana e teve um longo pontificado – 23 anos. Francisco recordou que o período foi precedido por um serviço pastoral de alto nível já na juventude como bispo de várias dioceses. “Ele se destacou pelo seu carisma e bondade de alma. De fato, durante os anos do seu ministério episcopal, não hesitou em fazer pessoalmente o máximo para cuidar do povo, comprometendo-se com dedicação a aliviar os numerosos sofrimentos daqueles que eram afligidos por condições precárias”.
Beneditino de formação, nos anos mais difíceis de seu pontificado ele se comportou com “grande sabedoria” ao tornar-se “embaixador da paz para aqueles que exerciam o poder temporal”, pontuou ainda o Papa Francisco. Diante de um cenário político controverso e de uma ação pretextual que ameaçava a salus animarum, ele, com a serenidade de quem sempre confia na intervenção providencial de Deus, fez de tudo para não falhar na missão de ‘guardião e guia do rebanho’. Apesar das restrições impostas, continuou sem medo a anunciar a força consoladora do Evangelho.
Francisco concluiu a mensagem com a esperança de que o Ano Chiaramontiano permita conhecer melhor a figura de Pio VII, para que possa despertar a sua mesma “paixão no serviço ao próximo” e “indicar a paz como caminho de esperança”.