Durante encontro, Francisco lembrou que já esteve no estado e enviou uma bênção especial ao povo gaúcho
Da Redação, com Regional Sul 3 da CNBB
Papa durante encontro com os bispos gaúchos no Vaticano /Foto: Vatican Media/IPA/Sipa USA via Reuters
Nesta quinta-feira, 5, penúltimo dia da visita Ad Limina Apostolorum no Vaticano, os 23 bispos e arcebispos do Rio Grande do Sul foram recebidos pelo Papa Francisco. Os clérigos representam as quatro arquidioceses e as 14 dioceses do Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Em cada participante, o encontro ficou marcado pela fraternidade e proximidade do Santo Padre com o grupo. Já de início, os bispos foram convidados pelo Papa a apresentarem suas preocupações e questionamentos com muita liberdade.
Foram abordados diversos assuntos, entre eles as diversas guerras ao redor do mundo. Também a situação da América Latina e do Brasil e a realidade das Igrejas Particulares do Rio Grande do Sul.
Também foi pauta da conversa o Pacto Educativo Global, o clero e suas particularidades. Por fim, o Ano Vocacional promovido pela CNBB a partir de novembro deste ano foi mencionado.
Fraternidade
Para o arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, o encontro deixou grandes marcas: “Um encontro de fraternidade, alegria e proximidade. Retornando para nossas dioceses, o fazemos com um ânimo rejuvenescido”.
Como tradicionalmente acontece durante a Visita Ad Limina, em cada encontro um dos bispos assume a responsabilidade de iniciar a conversa, apresentando a realidade gaúcha naquele tema.
Desta vez, quem assumiu este compromisso foi o bispo de Caxias do Sul, Dom José Gislon. Ele começou sua apresentação expondo a realidade da Igreja no Rio Grande do Sul, do clero e do povo gaúcho. O prelado pediu ao Papa uma bênção especial a todo o estado.
Sensibilidade
Segundo Dom Gislon, o encontro foi marcado pela sensibilidade de Francisco que, ainda que com dificuldades de locomoção, esteve com os bispos gaúchos durante duas horas.
“O Papa nos contou que já esteve em Pelotas, São Leopoldo e em Caxias do Sul, lembrando até que Caxias é a terra do vinho”, comentou.
O prelado sublinhou que esse momento de encontro vai ficar na memória de todos. Mesmo com dificuldade para se locomover, Dom Gislon frisou que Papa se mostrou alegre, com um sorriso no rosto, acolhendo os bispos com espontaneidade e proximidade.
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