Unidade dos cristãos

Papa preside as Segundas Vésperas na solenidade da conversão de São Paulo

Celebração contou com a participação de representantes de várias confissões cristãs e reforçou o tema da unidade dos cristãos

Da Redação

Em homilia na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, Santo Padre reitera unidade dos cristãos / Foto: Reprodução Youtube – Vatican Media

Nesta quinta-feira, 25, dia em que a Igreja celebra a solenidade da conversão de São Paulo, o Papa Francisco presidiu a celebração das Segundas Vésperas, concluindo, assim, a 51ª Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos sobre o tema: “Poderosa é a tua mão, Senhor” (cfr Ex 15, 1-21). No Brasil, essa Semana será celebrada de 13 a 20 de maio.

Participaram da celebração representantes de outras Igrejas e comunidades eclesiais presentes em Roma. Francisco destacou que São Paulo, cuja conversão é celebrada hoje pela Igreja, recebeu a experiência da graça, que o chamou a tornar-se, de perseguidor, apóstolo de Cristo e o levou a procurar a comunhão com os outros cristãos. E está é a experiência dos crentes, disse o Papa: à medida em que crescem na vida espiritual, compreendem melhor que a graça é para ser partilhada com os outros.

Francisco pontuou em sua homilia que, após a libertação da escravidão do Egito, o povo eleito teve uma longa e difícil viagem através do deserto, tirando força da recordação da obra salvífica de Deus e da sua presença sempre próxima. Também hoje os cristãos encontram muitas dificuldades, cercados de tantos desertos espirituais, encontrando no caminho tantos perigos graves. “Quantos irmãos hoje sofrem perseguições pelo nome de Jesus! Quando o sangue deles é derramado, mesmo se pertencem a confissões diversas, tornam-se juntos testemunhas da fé, mártires, unidos no vínculo da graça batismal”.

Fiéis de várias confissões cristãs reunidos na Basílica de São Paulo Fora dos Muros / Foto: Reprodução Youtube-Vatican News

Ainda hoje, observou o Papa, os cristãos, junto aos amigos de outras tradições religiosas, enfrentam desafios que degradam a dignidade humana: fogem de situações de conflito e de miséria, são vítimas do tráfico de pessoas e de outras escravidões modernas. Mas são chamados a proteger juntos a recordação de quanto Deus já fez por eles. “Revivendo esta memória, possamos apoiar-nos uns aos outros e enfrentar, armados somente de Jesus e da doce força do seu Evangelho, todo desafio com coragem e esperança”.

Ao final de sua homilia, o Papa saudou todos os representantes e membros das várias confissões cristãs que participaram da celebração, realizada na Basílica de São Paulo Fora dos Muros. “Juntos, demos graças a Deus por aquilo que realizou nas nossas vidas e nas nossas comunidades. Apresentemos-Lhe agora as necessidades nossas e do mundo, confiantes que Ele, em seu amor fiel, continuará a salvar e acompanhar o seu povo em caminho”.

 

 

 

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