PÓS-ANGELUS

Papa pede solução pacífica e duradoura para conflito no Cáucaso

No Angelus deste domingo, 19, o Sucessor de Pedro voltou a pedir um cessar-fogo global imediato e rezou pela resolução do conflito entre Armênia e Azerbaijão

O Sucessor de Pedro voltou a pedir um cessar-fogo global imediato e rezou pela resolução do conflito entre Armênia e Azerbaijão / Foto: IPA/Sipa USA – Reuters

Da redação, com Vatican News

Após rezar o Angelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Papa demonstrou, mais uma vez, sua preocupação com “a pandemia que não mostra sinais de parar”, assegurando sua “proximidade com os que estão enfrentando a doença e suas consequências econômicas e sociais” e reiterando o apelo por um cessar-fogo global:

Meus pensamentos vão especialmente para aquelas populações, cujos sofrimentos são agravados por situações de conflito. Com base em uma recente resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, renovo o apelo por um cessar-fogo global e imediato, que permita a paz e a segurança essenciais para fornecer a assistência humanitária necessária.

O Papa fez referência, em particular, ao aumento das tensões no Cáucaso entre Armênia e Azerbaijão:

Em particular, acompanho com preocupação o agravar-se nos últimos dias das tensões armadas na região do Cáucaso, entre a Armênia e o Azerbaijão. Enquanto asseguro minhas orações pelas famílias daqueles que perderam a vida durante os confrontos, faço votos que, com o esforço da comunidade internacional e por meio do diálogo e da boa vontade das partes, se possa alcançar uma solução pacífica duradoura, que tenha no coração o bem daquelas amadas populações.

As atuais tensões entre armênios e azeris, a bem da verdade, vêm desde a Guerra de Nagorno-Karabakh, entre 1988-1994, que deixou 30 mil mortos. Apesar da existência de um cessar-fogo oficial, ao longo de todos estes anos sempre houve escaramuças e incidentes de fronteira.

Os confrontos que começaram no último domingo deixaram ao menos 17 mortos, com acusações recíprocas sobre quem iniciou o conflito. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou a realização de manobras na região do Mar Negro e Mar Cáspio, mobilizando 150 mil militares.

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