Em audiência no Vaticano

Papa motiva religiosas a estar entre os pobres para amá-los

Francisco encorajou as religiosas a superarem dificuldades da Congregação e iluminar o mundo com alegria do Evangelho

Da redação, com Rádio Vaticano

Congregação Irmãzinhas de Jesus em visita ao Vaticano e ao Papa / Foto: Rádio Vaticano

“Sejam livres para amar”: esta foi a exortação que o Papa Francisco fez às Irmãzinhas de Jesus, reunidas em Roma para seu Capítulo Geral. As religiosas foram recebidas em audiência no Vaticano nesta segunda-feira, 2.

Responsável geral e o conselho da Congregação / Foto: Site Oficial Piccole Sorelle di Gesu

Em seu discurso às religiosas, o Papa ressaltou a vocação das Irmãzinhas de estarem em meio aos mais pobres, não somente para cuidar, educar e catequizar, mas sobretudo para amar.

“Não tenham medo de ir avante, levando em seus corações o pequeno Menino Jesus a todos os lugares onde estão os mais pequeninos do nosso mundo. Permaneçam livres de elos com obras e coisas, livres para amar quem encontram, onde quer o Espírito as conduza.”

Francisco encorajou também as Irmãzinhas a superarem as dificuldades que a Congregação encontra, como o envelhecimento de seus membros, o serviço da autoridade e a qualidade da vida fraterna.

Religiosas em momento de oração / Foto: Site Oficial Piccole Sorelle di Gesu

“Os seus corações não têm fronteiras. Naturalmente, vocês não podem mudar o mundo sozinhas, mas podem iluminá-lo levando a alegria do Evangelho aos bairros, às ruas, em meio à multidão, sempre próximas ao mais pequeninos”, concluiu o Papa. 

Sobre a congregação

A Congregação Irmãzinhas de Jesus está completando 80 anos de fundação por obra da Irmãzinha Madalena de Jesus, nas pegadas do Beato Charles de Foucauld. De origem europeia, hoje as Irmãzinhas estão presentes também em outros continentes.

No Brasil, a presença remonta a 1952, quando Irmãzinha Madalena visitou a Aldeia Tapirapé, no Mato Grosso. Houve uma época de expansão, com nove casas entre as regiões Norte-Nordeste, Sudeste e mundo indígena. Hoje há somente duas fraternidades em Minas Gerais, uma em Belo Horizonte e outra em Roças Novas.

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