Governo da Ucrânia informou que ao menos 480 crianças ucranianas foram mortas desde o início da guerra com a Rússia – em fevereiro de 2022
Da Redação, com Vatican News
Pessoas perto da cratera de um dos mísseis russos lançados em uma área residencial de Zaporizhzhia, sudeste da Ucrânia / Foto: Abaca via Reuters
O Papa Francisco voltou a lembrar da Ucrânia ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, 3. Neste mês de maio, dedicado a Virgem Maria, o Santo Padre lançou o convite aos fiéis para renovar sua devoção a Nossa Senhora e confiou a Maria a população atingida pelo conflito do leste europeu.
“Encorajo-vos a conhecer Maria mais profundamente, a entrar em intimidade com ela para acolhê-la como Mãe espiritual e modelo de fidelidade a Cristo. A Ela, Mãe da consolação e Rainha da paz, confio a martirizada população ucraniana.”
Crianças vítimas do conflito
O conflito na Ucrânia já dura mais de um ano e, entre as vítimas fatais do conflito, estão ao menos 480 crianças. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 2, pelo gabinete do promotor de Kiev em seu canal Telegram, acrescentando que outras 960 ficaram feridas “devido à agressão armada em larga escala da Rússia”.
“Este número não é definitivo”, acrescentou, porque “prosseguem os trabalhos” de identificação das vítimas “em locais onde as hostilidades ainda continuam, em territórios temporariamente ocupados e naqueles que foram libertados”.
Esforço pela paz
O tema da paz foi uma constante nos pronunciamentos do Papa na recente viagem à Hungria. Interpelado por jornalistas no voo de regresso a Roma, além da acolhida de refugiados, falou do trabalho da diplomacia da Santa Sé.
Francisco afirmou que, além da intermediação em “algumas situações de troca de prisioneiros”, está disposta a trabalhar pelo retorno à Ucrânia de crianças levadas à força para a Rússia: “é um problema de humanidade antes de ser um problema de troféu de guerra ou movimento de guerra. Todos os gestos humanos ajudam, ao invés disso, os gestos de crueldade não ajudam. Temos de fazer tudo o que é humanamente possível”.
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