Carta

Papa escreve carta sobre os pais com filhos enfermos

O Papa fala sobre a importância de uma casa de acolhida para enfermos

Da Redação, com Vatican News

Papa acolhe criança enferma na Sala Paulo VI/ Foto: Arquivo – REUTERS/Max Rossi

Nesta terça-feira, 29 de março, o Papa Francisco enviou uma carta à UNITALSI (União Nacional Italiana para o Transporte de Doentes a Lourdes e Santuários Internacionais) na região da Lombardia, por ocasião da colocação da pedra fundamental de uma casa de acolhida, para pais com filhos internados em hospitais locais. 

A casa tem o nome do artista italiano Fabrizio Frizzi, em memória, e abrigará as famílias em Milão. A pedra fundamental foi uma doação do Papa para esse momento, foi colocado um tijolo da Porta Santa do Jubileu da Misericórdia.

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Acolher é testemunho de amor

Francisco disse na correspondência que responder à necessidade de um lar acolhedor para que os pais possam acompanhar a cura de seus filhos nos hospitais, em um contexto de precariedade e pobreza é um testemunho do amor de Jesus pelos mais pobres. 

Na carta o Papa também parabeniza a associação pelos 100 anos de vida, e por construir um abrigo para as famílias dos doentes. E recordou que o carisma da Associação é a proximidade com os que sofrem.

“partindo da experiência das grandes peregrinações, hoje a associação organiza peregrinações locais, transformando-as em pequenas peregrinações domésticas para se colocar ao serviço dos que necessitam”.

Tijolo da Porta Santa

O Papa Francisco ressaltou o sinal para este início: “Hoje vocês colocam como pedra fundamental desta casa de acolhida, que seu presidente, Vittore De Carli, tanto queria por causa de sua experiência pessoal de sofrimento e dor, um tijolo da Porta Santa do Ano Jubilar de Misericórdia”. 

O Papa citou ainda um trecho do texto da Bula de Proclamação do Ano Jubilar, Misericordiae vultus: “Vendo que a multidão de pessoas que O seguia estava cansada e abatida, Jesus sentiu, no fundo do coração, uma intensa compaixão por elas. Em virtude deste amor compassivo, curou os doentes que Lhe foram apresentados e, com poucos pães e peixes, saciou grandes multidões. Em todas as circunstâncias, o que movia Jesus era apenas a misericórdia, com a qual lia no coração dos seus interlocutores e dava resposta às necessidades mais autênticas que tinham”.

Exortação final 

Para concluir a carta enviada, o Papa disse: “Não percam a força de responder às necessidades reais e concretas das mulheres e dos homens que vocês encontram no seu caminho. E responder à necessidade de um lar acolhedor para que os pais possam acompanhar a cura de seus filhos nos hospitais, hoje em um contexto de precariedade e pobreza extrema, é um testemunho do amor de Jesus pelos mais pobres.”

 

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