Francisco recebeu nesta quinta-feira, 23, diplomatas de nove países; a palavra fraternidade foi o destaque do discurso do Pontífice
Da redação, com Vatican News
O Papa Francisco iniciou sua série de audiências nesta quinta-feira, 23, recebendo um grupo de embaixadores para a apresentação de suas credenciais. Tailândia, Noruega, Nova Zelândia, Serra Leoa, Guiné, Guiné-Bissau, Luxemburgo, Moçambique e Etiópia foram as nações representadas. A um conjunto tão heterogêneo de países, a palavra fraternidade foi o destaque do discurso do Pontífice.
“A urgente necessidade de estar atentos aos mais pobres dos nossos cidadãos é um claro dever, que se expressa de modo eloquente quando, no respeito das legítimas diversidades, nos unimos em promover seu desenvolvimento humano integral. Esta união tem um nome concreto: fraternidade!”, exortou o Santo Padre.
Para Francisco, diante dos desafios globais sempre mais complexos, é justo destacar a importância da fraternidade para que a convivência pacífica não seja somente uma estratégia política, mas um exemplo de solidariedade. O Papa afirmou que atualmente o convívio harmonioso está ameaçado pela violência e os conflitos armados.“A dolorosa lição da divisão e do ódio nos ensina também que a paz é sempre possível”, disse o Pontífice, destacando que a fraternidade é mais poderosa que o ódio.
O Santo Padre declarou-se satisfeito com os esforços realizados pela comunidade internacional para superar situações de conflito armado e criar percursos de paz, que confirmam que o diálogo fraterno é indispensável. Francisco concluiu seu discurso garantindo a colaboração e a ajuda dos diversos dicastérios da Santa Sé: “Estejam certos das minhas orações, acompanhadas dos meus votos mais cordiais para esta importante missão”.