Missa na Basílica Vaticana

Papa celebrará Missa pelo Dia Mundial do Migrante e do Refugiado

Em mensagem para a data deste ano, celebrada em 14 de janeiro, Francisco pede acolhimento e integração dos migrantes e refugiados

Da Redação, com informações do Boletim da Santa Sé

Papa Francisco em celebração na Basílica Vaticana no fim do ano de 2017/ Foto: Reprodução TV Canção Nova – Vatican News

No Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, em 2018 celebrado no próximo dia 14, o Papa Francisco presidirá a Santa Missa às 10h (hora local) na Basílica Vaticana. A informação é do Departamento das Celebrações Litúrgicas e foi anunciada nesta quinta-feira, 4, no boletim de imprensa da Santa Sé.

Na mensagem para a data deste ano, o Santo Padre pede acolhimento e integração dos migrantes e refugiados, enfatizando a necessidade de ajudar essas pessoas que foram forçadas a deixar sua própria pátria.

“Cada forasteiro que bate à nossa porta é ocasião de encontro com Jesus Cristo, que Se identifica com o forasteiro acolhido ou rejeitado de cada época. O Senhor confia ao amor materno da Igreja cada ser humano forçado a deixar a sua pátria à procura dum futuro melhor”, afirma o Papa.

E como forma de dar uma resposta concreta a essa realidade, Francisco indica quatro atitudes: acolher, proteger, promover e integrar. Ele assegura a posição da Igreja de se comprometer na realização dessas iniciativas, lembrando que é indispensável a contribuição da comunidade política e da sociedade civil.

A temática da migração é frequentemente abordada por Francisco em seu pontificado. Um dos primeiros gestos foi sua visita à ilha de Lampedusa, na Itália, em julho de 2013, poucos meses após sua eleição como Bispo de Roma. Na região, havia ocorrido um naufrágio no qual morreram imigrantes. Na ocasião de sua visita, Francisco criticou a globalização da indiferença e alertou sobre a cultura do bem-estar próprio, que leva à indiferença para com os outros.

Outra visita significativa foi a realizada à ilha grega de Lesbos, em abril de 2016. No retorno da viagem, o Papa levou para Itália três famílias de refugiados sírios, como um gesto de acolhimento para com os refugiados. O Vaticano ficou responsável pela ajuda às famílias, cuja hospitalidade inicial foi garantida pela Comunidade de Santo Egídio.

 

 

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