Papa Francisco pede: “Sejam tecelões de comunhão, contra desigualdades, pastores atentos aos sinais de sofrimento do povo”
Da Redação, com Vatican News
Papa Francisco / Foto: REUTERS – Remo Casilli
Na manhã de segunda-feira,07, o Papa Francisco recebeu no Vaticano, a comunidade do Pontifício Seminário Lombardo dos santos Ambrósio e Carlos in Urbe.
O ponto central do discurso foi ressaltar o Papa Pio XI como um dos primeiros alunos do seminário e a recordação dos 100 anos de sua eleição.
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Papa Francisco fez algumas reflexões sobre esse Pontífice, não para cultivar nostalgias “mas para encontrar sinais proféticos para o seu ministério e missão”.
O ex-aluno Pio XI
Logo que foi eleito, recordou, “Pio XI escolheu fazer sua saudação não mais de dentro da Basílica, mas do balcão externo. Ele queria que sua primeira bênção fosse dirigida Urbi et Orbi, à cidade de Roma e ao mundo inteiro”.
Papa Francisco disse que há um mundo à espera do Evangelho advertiu a comunidade: “Por favor, não fiquemos barricados na sacristia cultivando pequenos grupos fechados onde possamos nos aconchegar e ficar tranquilos.
E o Papa pede aos seminaristas: “Assim como queremos misericórdia quando vamos pedir perdão por nossos pecados e buscamos os mais misericordiosos, sejam misericordiosos.
E Francisco frisou :É preciso do testemunho de vida. Testemunhas, gestos, como aquele primeiro gesto de Pio XI”.
O segundo ponto de reflexão, Papa Pio XI fala sobre as missões e convida as pessoas a se perguntarem: O que posso oferecer ao Senhor? O Papa Francisco disse que é uma pergunta que as pessoas devem se fazer em preparação para as missões.
Sonhar a Igreja mais livre, fraterna, aberta
O último ponto é baseado em uma das encíclicas de Pio XI: ‘O que fere os olhos é que em nosso tempo não há apenas a concentração da riqueza, mas a acumulação de um enorme poder, de um domínio despótico da economia nas mãos de poucos’.
Sobretudo neste contexto de pandemia Papa Francisco pede “Portanto, sejam tecelões de comunhão, contra desigualdades, pastores atentos aos sinais de sofrimento do povo.
E por fim faz um convite: “Para realizá-las, convido-os a pedir a Deus para sonhar a beleza da Igreja: sonhar a Igreja italiana do amanhã, mais fiel ao espírito do Evangelho”.
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