Em carta divulgada pela Conferência Episcopal Espanhola, Francisco exorta a Igreja nas Ilhas Canárias a construir “redes de amor e faróis de esperança” que curem as feridas dos migrantes
Da redação, com Vatican News
Foto: Vatican Media Hans Lucas via Reuters
“Conhecendo a difícil situação que as Ilhas Canárias estão atravessando por causa da crise migratória, desejo expressar algumas palavras de encorajamento e proximidade”. Essas são as palavras iniciais da carta do Papa Francisco dirigida nesta segunda-feira, 20, aos bispos das Ilhas Canárias, um arquipélago espanhol na costa noroeste da África, com a qual o Pontífice expressa gratidão pelos esforços realizados para responder a essa emergência.
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“A sensibilidade e a hospitalidade que caracterizam os habitantes das Ilhas Canárias também são evidentes na forma como acolhem, protegem, promovem e integram os irmãos” que chegam nas regiões litorâneas em busca de um futuro melhor, escreveu o Papa no texto divulgado pela Conferência Episcopal Espanhola. “Obrigado”, acrescenta o Pontífice, “por abrir as portas do coração àqueles que sofrem.”
Inclinar-se para curar as feridas
O convite aos bispos é para que não desanimem diante dessa tarefa pastoral e construam “redes de amor e faróis de esperança” para enfrentar os desafios da migração. Tudo na esperança “de que iluminem os caminhos de uma nova humanidade, pronta a se inclinar, como o Bom Samaritano, para curar as feridas daqueles que estão caídos (Lc 10,25-37)”.
Por fim, Francisco pede que se encontre nos rostos dos migrantes “um olhar que anseie um futuro de paz e fraternidade. Peçamos a Deus que esses desejos sejam realizados”.
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