Após a celebração da missa no Santuário Nacional, a caminho de Quebéc, Francisco acolhe os hóspedes do Centro Santo Afonso
Da Redação, com Sala de Imprensa da Santa Sé
Retornando a Quebec após a celebração da missa no Santuário Nacional de Beaupré, o Papa Francisco parou para receber carinhosamente os hóspedes do Centro de Acolhida e Espiritualidade Fraternidade Santo Afonso.
Francisco foi acolhido no jardim da estrutura por hóspedes permanentes e por quem frequenta regularmente o centro, no total cerca de 50 pessoas, entre idosos, pessoas com vários tipos de dependência, pessoas soropositivas e pelo Diretor responsável, P. André Morency. O Papa conversou informalmente com eles, ouvindo suas histórias e pedidos de orações.
No final, ao cumprimentá-los, o Pontífice entregou-lhes um ícone da virgem “Santíssima Senhora de Jerusalém”.
Ícone Santíssima Senhora de Jerusalém
Panagia Ierosolymitissa (“Santíssima Senhora de Jerusalém”) – Feito com parte da moderna fabricação religiosa, esta elegante edícula mariana representa a Panagia Ierosolymitissa, ou seja, a “Santíssima Senhora de Jerusalém”.
Este ícone da Theotokos (a Mãe de Deus) é muito popular entre os peregrinos à Terra Santa, porque o original é colocado em um altar altamente venerado dentro da Igreja da Assunção de Maria, que liturgicamente é celebrada no dia 15 de agosto.
Festa da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria
Historicamente, a festa da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, que é o dia em que a mãe de Jesus alcançou seu filho no Reino dos Céus no final de sua vida terrena, tem uma tradição muito antiga. Há testemunhos disso já no século V dC; embora sua proclamação oficial seja devida ao Papa Pio XII, que no Ano Santo de 1950 a inseriu oficialmente no calendário romano após a proclamação do dogma.
A festa da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria – diz o Papa Francisco – nada mais é do que “um lembrete para todos, especialmente para aqueles afligidos por dúvidas e tristezas, e que vivem com o olhar voltado para baixo”. Sim, porque se a Assunção nos lembra a não perseguir “as pequenas satisfações do mundo”, mas a elevar o olhar “para as grandes alegrias do céu”, ao mesmo tempo significa deixar-se levar pela mão de Maria: “Que a Santa Virgem nos ajude a olhar todos os dias com confiança e alegria para lá, onde está a nossa verdadeira casa”. Porque como “Mãe da Esperança” devemos sempre lembrar de invocar “a sua intercessão por todas as situações do mundo que mais têm sede de esperança: esperança de paz, justiça e vida digna”.