Desses cordeiros sairá a lã para a confecção dos pálios, que serão entregues pelo Papa aos novos arcebispos metropolitanos
Da Redação, com Rádio Vaticano
Como já é tradição, o Papa Francisco abeçoou neste sábado, 21, celebração litúrgica de Santa Inês, os dois cordeiros cujas lãs darão origem aos pálios.
Na iconografia, Santa Inês é representada frequentemente com um cordeiro nos braços, símbolo de Jesus, o Cordeiro de Deus, e também porque seu nome vem do latim agnus (cordeiro).
Todos os anos, os padres da Basílica de Santa Inês levam dois cordeiros para o Papa abençoar. Com a lã, as monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecilia, em Roma, confeccionam o pálio. Depois de prontos, são abençoados pelo Santo Padre e guardados numa arca junto ao tumulo do Apóstolo São Pedro. Serão entregues pelo próprio Papa no dia 29 de junho, na Solenidade de São Pedro e São Paulo, aos novos arcebispos metropolitanos.
O pálio é uma estola com seis cruzes bordadas em lã preta. Trata-se de um símbolo de unidade com o Santo Padre e de autoridade sobre a própria jurisdição.