Cerimônia no Vaticano

Arcebispo de Curitiba recebe do Papa o pálio arquiepiscopal

Dom José Antônio Peruzzo estava na celebração que reuniu mais 45 arcebispos metropolitanos, no Vaticano, para receber do Papa o pálio, sinal da missão apostólica

Da Redação, com informações do Vaticano

O arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo, recebeu o pálio – faixa de lã branca que é uma expressão da missão apostólica – nesta segunda-feira, 29. Durante a celebração na Festa de São Pedro e São Paulo, o Papa Francisco entregou o pálio a Dom Peruzzo e a outros 45 arcebispos metropolitanos.

Já tradicional em toda festividade de São Pedro e São Paulo, a cerimônia teve uma novidade neste ano: o pálio foi apenas entregue e não colocado pelo Santo Padre. A imposição do Pálio será feita pelo Núncio Apostólico nas respectivas arquidioceses de origem.

O significado dessa alteração, anunciada em janeiro deste ano, é colocar em maior evidência a relação dos arcebispos com a sua Igreja local e, assim, dar também a possibilidade a mais fiéis de estarem presentes neste rito.

Saiba mais sobre o pálio
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Segundo informações da arquidiocese de Curitiba, a cerimônia da imposição do pálio a Dom Peruzzo ainda não foi marcada. Assim que ele voltar de Roma a cerimônia deve ser agendada.

Palavras do Papa

“Amados arcebispos que hoje recebestes o pálio! Este é o sinal que representa a ovelha que o pastor carrega aos seus ombros como Cristo, Bom Pastor”, disse Francisco durante a celebração.

O Santo Padre destacou que a Igreja espera que eles sejam homens de oração e que ensinem ao povo que a libertação de todas as prisões é a obra de Deus. Também os próprios arcebispos devem ser, para os mais necessitados, anjos e mensageiros da caridade.

“A Igreja quer-vos homens de fé, mestres de fé, que ensinem os fiéis a não terem medo de tantos Herodes que afligem com perseguições, com cruzes de todo o gênero. Nenhum Herodes é capaz de apagar a luz da esperança daquele que crê em Cristo!”.

Francisco também enfatizou que os arcebispos devem ser homens de testemunho, o que não existe sem uma vida coerente. “Hoje, sente-se necessidade não tanto de mestres, mas de testemunhas corajosas, que não se envergonham do nome de Cristo e da Sua cruz perante as potências deste mundo”.

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