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Capítulo Geral

Papa a monges: "Não deixar que o Maligno roube nossa esperança!"

Papa agradeceu aos membros da Ordem Cisterciense da Comum Observância pelo compromisso com a conversão que é o fruto da Cruz de Cristo e da ação do Espírito

Da Redação com Vatican News

Papa Francisco /Foto: REUTERS/Remo Casilli/Pool

Na manhã desta segunda-feira, 17, o Papa Francisco recebeu os membros da Ordem Cisterciense da Comum Observância por ocasião do Capítulo Geral. O Papa iniciou seu discurso pontualizando a palavra “Comum” da ordem.

Francisco trouxe o adjetivo ‘comum’ presente na identidade da congregação, que faz pensar. “Sabemos que se trata de distinguir-se de uma observância ‘especial’. Mas comum também tem sempre um sentido mais rico, indicando o todo, a comunhão. Gostaria de começar por aqui, desta realidade fundamental que nos constitui como Igreja, graças ao dom de Deus Uno e Trino e de nosso ser em Cristo”.

Observar Jesus em comunidade

Francisco observou ainda que a observância comum seria como um caminhar juntos atrás do Senhor Jesus, para estar com Ele, escutá-Lo e ‘observá-Lo’. Trata-se de olhar para o caminho de Jesus, para o seu rosto cheio de amor e de paz, às vezes desdenhoso diante da hipocrisia e do fechamento, e às vezes perturbado e angustiado na hora da paixão. “E esta observação devemos fazê-la juntos, não individualmente, em comunidade”.

Ao ponderar este ponto, o Papa recordou que nem mesmo entre os discípulos escolhidos era fácil de se entender: eles eram diferentes, cada um com suas ‘manias’ e seu orgulho. “Nós também somos assim, e também para nós não é fácil irmos juntos em comunhão. No entanto, nunca deixa de nos surpreender e nos dá alegria este dom que recebemos: Ser sua comunidade, assim como somos, não perfeitos, não uniformes, não, mas sim convocados, chamados a ficar e caminhar juntos atrás d’Ele, nosso Mestre e Senhor”.

Conversão

Francisco explicou que a conversão implica em um compromisso constante de conversão de um eu fechado para um eu aberto, de um coração egocêntrico para um coração que sai de si mesmo e encontra o outro. Enfatizou que, por analogia, essa ótica também se aplica às comunidades. “De uma comunidade autorreferencial a uma comunidade extrovertida, acolhedora e missionária. Este é o movimento que o Espírito Santo sempre procura imprimir à Igreja, trabalhando em cada um de seus membros e em cada uma de suas comunidades e instituições”.

Antes de finalizar, o Santo Padre ainda afirmou que não há comunhão sem conversão e ela necessariamente é o fruto da Cruz de Cristo e da Ação do Espírito, tanto individual, quanto na comunidade. Francisco agradeceu-lhes pelo compromisso com o qual cooperam no esforço que toda a Igreja está fazendo neste sentido em todas as Comunidades particulares. “Hoje a experiência do encontro com a diversidade é um sinal dos tempos”, afirmou ainda.

Concluindo, o Papa disse que gostaria de encorajá-los em um outro aspecto que é o propósito de maior pobreza, tanto de espírito quanto de bens, a fim de estar mais disponíveis ao Senhor, com todas as suas forças, com as fragilidades e os frutos que Ele lhes dá. “Portanto, louvamos a Deus por tudo, pela velhice e pela juventude, pela enfermidade e pela boa saúde, pelas comunidades do “outono” e as da “primavera”. O principal é não deixar que o maligno roube nossa esperança!”.

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