ORAÇÃO MARIANA

O Papa no Angelus: a prática do bem sempre vem à luz

“Nesta Quaresma somos chamados a aproximarmo-nos da ‘luz’ para fazer boas obras”, segundo as palavras do Papa Francisco no Angelus deste IV domingo da Quaresma

Da redação, Vatican News

Foto: Papa Francisco acena da janela do palácio apostólico com vista para a Praça de São Pedro no Vaticano durante a oração semanal do Angelus / Foto: IPA/ABACA via Reuters Connect

Na oração mariana do Angelus deste IV Domingo de Quaresma, 14, o Papa Francisco refletiu sobre o Evangelho do dia que nos diz que Deus amou tanto o mundo que entregou o Seu único Filho.

Por esta razão é o domingo “Laetare”, ou seja, “Alegrai-vos”. O dom de Deus é para que “todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O Papa explicou que “esta alegre mensagem está no coração da fé cristã: o amor de Deus encontrou seu ápice ao doar o Filho à humanidade fraca e pecadora”.

Francisco continuou: “Jesus coloca em crise esta expectativa ao se apresentar sob três aspectos: o do Filho do homem exaltado na cruz; o do Filho de Deus enviado ao mundo para a salvação; e o da luz que distingue os que seguem a verdade dos que seguem a mentira”.

Filho do homem exaltado na cruz

“Jesus se apresenta antes de tudo como o Filho do Homem” explica o Papa e que o texto de João (3, 14-21) “alude à história da serpente de bronze que, pela vontade de Deus, foi criada por Moisés no deserto quando o povo foi atacado por serpentes venenosas; quem foi mordido e olhou para a serpente de bronze foi curado. Da mesma forma, Jesus foi levantado na cruz e os que acreditam n’Ele foram curados do pecado e vivem.

Filho de Deus enviado ao mundo

“Deus Pai ama os homens ao ponto de “dar” o seu Filho: ele o deu na Encarnação e o deu ao entregá-lo à morte. O objetivo do dom de Deus é a vida eterna dos homens: de fato, Deus envia seu
Filho ao mundo não para condená-lo, mas para que o mundo possa ser salvo por meio de Jesus. A missão de Jesus é uma missão de salvação, para todos”.

Jesus se dá o nome de “luz”

“A vinda de Jesus ao mundo provoca uma escolha: quem escolhe as trevas enfrentará um julgamento de condenação, quem escolhe a luz terá um julgamento de salvação” afirma o Papa ao explicar este terceiro aspecto.

Nesta Quaresma, afirmou o Santo Padre, somos chamados a fazer isso, ou seja, “aproximarmo-nos da luz para fazer boas obras”. “Acolher a luz em nossa consciência, particularmente no Sacramento da Reconciliação, para abrir os nossos corações ao infinito amor de Deus, à sua misericórdia cheia de ternura e de bondade. Desta forma, encontraremos a verdadeira alegria e poderemos nos alegrar com o perdão de Deus que regenera e dá vida”.

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