Atentado

Novo ataque contra igreja em Burkina Fasso: a dor do Papa

Em um tweet, Papa Francisco escreve a sua dor pelo ataque dos jihadistas à igreja de Dablo, em Burkina Fasso, durante uma Missa neste domingo

Da redação, com VaticanNews

“Papa Francisco recebeu com dor a notícia do ataque à igreja de Dablo, em Burkina Fasso. Ele reza pelas vítimas, seus familiares e por toda a comunidade cristã do país”, afirmou no Twitter, nesta segunda-feira, 13, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti.

O atentado ocorreu em Dablo, na manhã deste domingo, 12. Os terroristas massacraram um sacerdote e cinco fiéis durante a celebração da missa matinal e depois incendiaram o edifício.

A Missa tinha começado há pouco na paróquia do Beato Isidoro Bakania em Dablo, no norte do país, quando um comando de 20 jihadistas, chegaram a bordo de motos, e circundaram a igreja, segundo informações da agência de notícias Ansa, obtidas de fontes locais.

O objetivo, explicam as fontes, era o sacerdote burkinabé, Abbé Siméon Yampa, 34 anos, encarregado do diálogo inter-religioso na sua diocese: quando alguns tentaram escapar, os terroristas foram atrás e atiraram. Depois, dentro da igreja, fizeram todos deitarem no chão e escolheram cinco deles e os mataram. A sangue frio, sem piedade.

Os terroristas incendiaram a igreja

Os terroristas, declarou o prefeito de Dablo, Ousmane Zongo, “incendiaram a igreja para depois assaltar um ambulatório e incendiar também este”. A cidade entrou em pânico, as pessoas ficaram dentro de suas casas e todas as atividades comerciais ficaram fechadas.

Em seguida, foram enviados militares de Barsalogho, cidade vizinha a 45 quilômetros, que rastrearam a localidade durante todo o dia.

Ataque a igreja protestante

Em 29 de abril passado, o terrorismo islâmico tinha atacado outra igreja, também no domingo e durante uma celebração. Na ocasião mataram um pastor protestante e cinco fiéis na localidade de Silgadji, a 60 quilômetros de Djibo, capital da província de Soum.

Jihadistas

Desde 2014, a França convocou 4.500 militares na zona do Sahel, dentro do programa de operações anti-jihadistas Narkhane – em colaboração com os países do G5 Sahel (Burkina Fasso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger) – mas sem chegar aos líderes de organizações como Ansaroul Islã, o Estado islâmico do grande Sahara, o grupo de apoio ao islã e aos muçulmanos, que desde 2015, apenas em Burkina Fasso, causaram pelo menos 350 mortes.

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