No final da Santa Missa celebrada na Praça dos Celeiros, em Floriana, Francisco recitou a oração do Angelus
Da redação, com Vatican News
Ao final da Missa celebrada na manhã deste domingo, 3, na Praça dos Celeiros em Floriana, o Papa Francisco agradeceu as palavras a ele dirigidas pouco antes por Dom Scicluna, mas também ao presidente da República, autoridades, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas “e a todos os cidadãos e fiéis de Malta e de Gozo pelo acolhimento e os carinhos recebidos”.
O Pontífice recordou que após o encontro com os irmãos migrantes – próximo compromisso do Santo Padre em Malta, chegaria a hora de regressar a Roma. “Levarei comigo muitos momentos e palavras destes dias”, disse.
Leia mais
.: 36ª Viagem Apostólica do Papa a Malta
“Sobretudo conservarei no coração muitos rostos, e o rosto luminoso de Malta! Agradeço também àqueles que trabalharam para esta visita, e desejo saudar cordialmente os irmãos e as irmãs de várias confissões cristãs e religiões que encontrei nestes dias. Peço a todos que rezem por mim; eu farei o mesmo por vós. Rezemos uns pelos outros!”
Nestas ilhas, afirmou Francisco, respira-se o sentido do Povo de Deus. “Continuai assim, lembrando-vos de que a fé cresce na alegria e reforça-se no dom. Dai continuidade à corrente de santidade que levou tantos malteses a doarem-se com entusiasmo a Deus e aos outros. Penso em Dun Ġorġ Preca, canonizado há quinze anos”.
Jovens
Por fim, o Pontífice dirigiu uma palavra aos jovens, “que são o vosso futuro”:
“Queridos amigos, partilho convosco a coisa mais bela da vida. Sabeis qual é? É a alegria de gastar-se no amor que nos faz livres. Mas esta alegria tem um nome: Jesus. Almejo-vos a beleza de vos enamorardes de Jesus, Deus da misericórdia, que crê em vós, sonha convosco, ama as vossas vidas e nunca vos decepcionará”.
Ucrânia
Antes de rezar o Angelus, o Papa dirigiu o olhar a Nossa Senhora, renovando o pedido pela paz na Ucrânia.
“Que o Senhor vos acompanhe e Nossa Senhora vos guarde. A Ela rezemos agora pela paz, pensando na tragédia humanitária da atormentada Ucrânia, ainda sob os bombardeamentos. Não nos cansemos de rezar e ajudar quem sofre. A paz esteja convosco!”, rogou.