“Fraquezas, pecados e impedimentos não podem nos deter no testemunho e na proclamação do Evangelho”, declarou o Papa.
Da Redação, com Santa Sé
O Papa Francisco encontrou-se, na manhã de sexta-feira, 9, os participantes do Encontro das Pontifícias Obras Missionárias que acontece em Roma nestes dias. A delegação, composta por 200 pessoas, foi liderada pelo Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni.
Em discurso ao grupo, Francisco abordou a “nova estação evangelizadora” apontada por ele na Exortação Evangelii Gaudium. “Para evangelizar, neste tempo de transformações sociais, é preciso uma Igreja missionária totalmente em saída, que faça um discernimento para se confrontar com as diferentes culturas e visões do homem”, explicou o Papa.
O Papa frisou que na contemplação e no contato pessoal com Cristo, podem ser encontrados novos caminhos, métodos criativos e novas formas de expressão para a evangelização. “Fraquezas, pecados e impedimentos não podem nos deter no testemunho e na proclamação do Evangelho, porque é a experiência do encontro com o Senhor que nos encoraja e nos doa a alegria de anunciá-Lo a todos os povos”, enfatizou.
Segundo Francisco, a Igreja é missionária por natureza e sua prerrogativa fundamental é a caridade com todos, mediante a fraternidade e a solidariedade. “A Igreja é o povo das beatitudes, a casa dos pobres, dos aflitos, dos excluídos e perseguidos; de quem tem fome e sede de justiça. Vocês devem fazer com que a Igreja acolha com amor preferencial os pobres, mantendo as portas da Igreja abertas para que todos possam encontrar refúgio nela”, declarou.
No final da audiência, o Santo Padre falou da necessidade dos sacerdotes, pessoas consagradas e leigos, serem marcados pelo fogo da paixão pelo Reino de Deus e disponíveis ao caminho da evangelização.