O Papa recebeu os integrantes do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde e pediu que vejam em cada enfermo a presença de Cristo
Liliane Borges
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
O Papa Francisco recebeu, nesta segunda-feira, 24, os membros do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, que realizam encontro nesta semana. O encontro teve início com a saudação do presidente do Dicastério, Dom Zygmunt Zimowski.
Francisco iniciou o discurso lembrado as palavras de João Paulo II na Carta Apostólica Salvifici doloris: “Fazer o bem com o sofrimento e fazer o bem a quem sofre”. Segundo o Pontífice, o Beato testemunhou essas palavras com a própria vida e, por este motivo, provou o grande afeto do povo que reconheceu nele a presença de Deus.
O Papa destacou a proximidade de Deus aos que sofrem, provando que ninguém está sozinho, mas é envolvido no amor misericordioso, mesmo nas situações mais desumanas, como Jesus em Sua Paixão.
“N’Ele, toda dor humana, toda angústia e todo sofrimento foram assumidos por Seu amor, por Seu puro desejo de estar próximo, de estar conosco. Na Paixão de Jesus está a maior escola para qualquer um que deseja se dedicar ao serviço dos enfermos e sofredores”
De acordo com o Santo Padre, a caridade fraterna com quem sofre abre o homem à beleza da vida humana, que compreende a fragilidade. “No cuidado e na promoção da vida, em qualquer estado e condição que se encontre, podemos reconhecer a dignidade e o valor de cada ser humano, da concepção à morte”, destacou.
Francisco pediu que, no trabalho cotidiano, aqueles que se dedicam aos enfermos, vejam sempre a presença de Cristo, principalmente nos mais pobres, nos anciãos e nas crianças.
O Papa encerrou a audiência pedindo a intercessão de Nossa Senhora sobre todo o trabalho desenvolvido pelo Dicastério e pelos doentes assistidos pela Pastoral da Saúde.