Ângelus

Francisco, durante o Ângelus, recorda os últimos dias de Cristo

“Quem quer conhecer Jesus deve olhar para dentro da cruz, onde sua glória é revelada”, afirma o Santo Padre

Da redação, com Boletim da Santa Sé

Francisco durante o Ângelus deste domingo, 18, no Vaticano / Foto: Reprodução Youtube Vatican News

No Ângelus deste domingo, 18, o Papa Francisco recordou os últimos dias da vida de Jesus Cristo, em uma passagem do Evangelho que narra a festa da páscoa judaica em Jerusalém. Na ocasião, alguns gregos, atraídos pela fé do povo judeu e da reputação de Jesus, aproximam-se de Felipe, um dos doze apóstolos, e pedem: “Queremos ver Jesus”.

João ressalta o verbo ver, que tem um significado profundo, de muita retidão. “No vocabulário do evangelista, significa ir além das aparências, para compreender os mistérios de uma pessoa”, explicou o Sucessor de Pedro. “O verbo utilizado por João, ver, chegar ao coração, chegar com os olhos, com a compreensão até o íntimo da pessoa. E a reação de Jesus é surpreendente, pois ele não responde com um ‘sim’ ou um ‘não’, mas diz: ‘chegou a hora em que o filho do homem será glorificado’”, reiterou.

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Esta resposta do Filho de Deus é categórica e sintomática, pois a aquele que quer conhecer Jesus deve ir além. “Quem quer conhecer Jesus deve olhar para dentro da cruz, onde sua glória é revelada”, afirmou Francisco.

Neste ponto da oração mariana do Ângelus, o Papa faz uma crítica severa quanto ao emprego do crucifixo, que não pode ser visto como um acessório, tampouco um objeto de decoração. “É um sinal religioso a ser contemplado e compreendido, pois é da imagem de Jesus crucificado que se revela o mistério da morte do Filho como supremo ato de amor, fonte de vida e salvação à humanidade. Em suas chagas fomos curado”, ponderou.
Ao final, Francisco saudou todos os presentes e peregrinos, entre eles fiéis da Eslóvaqui e Madri, que atentamente ouviam suas palavras, especialmente os enfermos e idosos da Casa Alívio do Sofrimento ― um dos hospitais mais importantes da Itália, fundado pelo Padre Pio há cinco décadas.

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