“Rezemos para que a Igreja na China persevere na fidelidade ao Evangelho e cresça na unidade”, pede o Papa
Da redação, com Rede Mundial de Oração do Papa
Nesse mês de março, o Papa Francisco reza pela Igreja na China, para que persevere na fidelidade ao Evangelho e cresça na unidade. “O Vídeo do Papa”, projeto da Rede Mundial de Oração do Papa, para este mês foi divulgado nesta quinta-feira, 5.
Francisco destaca que, hoje em dia, na China, a Igreja olha para frente com esperança e quer que os cristãos chineses sejam cristãos de verdade, seja bons cidadãos. “Eles devem promover o Evangelho, mas sem fazer proselitismo, e alcançar a unidade da comunidade católica que está dividida”, afirma no vídeo.
A China tem registrado um crescimento significativo do cristianismo desde a década de 1970. Dados de 2010, do Pew Research Center, estimou que aproximadamente 5% da população chinesa era cristã, o que corresponde a 67 milhões de pessoas. Outros estimam que esse número esteja se aproximando a 100 milhões de cristãos, de acordo com dados atualizados de 2018.
O caminho de recuperação da unidade da Igreja na China contou, recentemente, com o impulso do Papa Francisco, com a mensagem aos “Católicos chineses e à Igreja Universal”, de setembro de 2018. A mensagem explica o significado do Acordo provisório entre a Santa Sé e a China e expressa as esperanças do Papa para o futuro da Igreja na China. Antes de Francisco, também Bento XVI, hoje Papa Emérito, dirigiu uma carta aos católicos chineses, em maio de 2007.
O diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, padre Frédéric Fornos SJ, destaca que a intenção da oração do Santo Padre tem um propósito espiritual e pastoral, pois favorecer a unidade da comunidade católica na China em sua diversidade é promover a proclamação do Evangelho e seu testemunho.
“É normal que esse caminho seja longo, difícil e cheio de incompreensões, o Evangelho sofre de muitas incompreensões, é por isso que devemos rezar, pois o Senhor, Criador do Céu e da Terra, transforma o coração através da oração e ajuda na reconciliação”, afirmou.