Depois de decolar do aeroporto de Roma, o voo pousou neste domingo, 12, em Budapeste, para a primeira etapa de sua Viagem Apostólica
Da redação, com Vatican News
Com a partida na manhã deste domingo, 12, do aeroporto de Fiumicino, em Roma, o Papa Francisco deu início a sua 34ª Viagem Apostólica deste pontificado. Quatro dias, entre a Hungria e a Eslováquia.
O período será marcado “pela adoração e oração no coração da Europa”, segundo as intenções do próprio Pontífice. Os dias serão confiados à intercessão de “tantos heroicos confessores da Fé” que na Hungria e na Eslováquia testemunharam o Evangelho “entre hostilidades e perseguição”.
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No voo de Roma a Budapeste, não faltou a saudação do Papa às populações da Itália e da Croácia, os dois países sobrevoados. Ao presidente italiano Mattarella, os votos de “serenidade e generoso empenho pelo bem comum”, ao homólogo croata Zoran Milanovic a oração e a bênção pela paz e pelo bem-estar da nação.
Durante o voo, ao saudar os jornalistas, o Papa Francisco disse que essa viagem em particular tinha um sabor de “despedida”. O “Mestre de Cerimônias”, Dom Guido Marini, que se tornou bispo, deixa a função, assim como Dom Dieudonné Datonou, que também foi nomeado bispo.
A organização das viagens agora será orquestrada por Monsenhor George Jacob Koovakad (indiano). É a primeira vez que isso acontece no Pontificado. Situação semelhante ocorreu em janeiro 1964, quando em Tabga, no Mar da Galileia, Paulo VI revelou que Jacques Martin se tornaria bispo.
Saudação do Papa aos 78 jornalistas presentes no voo
Logo após a aterrissagem, o núncio apostólico na Hungria, Dom Michael A. Blumen, acompanhado pelo chefe do protocolo húngaro, entraram no avião para saudar o Pontífice.
O Santo Padre então desceu as escadas do avião da Alitália. Foi saudado pelo vice-primeiro ministro. Jovens em vestes tradicionais ofereceram-lhe flores. Não houve discursos.
Logo após a acolhida oficial, com a apresentação das delegações, o Pontífice transferiu-se para o Museu das Belas Artes, na Praça dos Herois, centro de Budapeste. No local, encontrou de forma privada por cerca de meia hora na Sala Românica do Museus o presidente da República, János Áder, e o primeiro ministro, Viktor Orbán.
Na sequência, ocorreu o encontro com os 35 bispos do país. Lá proferiu seu primeiro discurso em terras húngaras. Ao final, o Papa se deslocou para uma sala adjacente para encontrar os representantes do Conselho Ecumênico das Igrejas e algumas comunidades judaicas da Hungria. Foram cerca de 50 pessoas que ouviram o segundo discurso do Pontífice.
Temas de viagens
Martírio e repressão, mas também missão evangelizadora, como ensinam os apóstolos dos eslavos Cirilo e Metódio. Depois o diálogo ecumênico e inter-religioso e, certamente, as questões europeias. Estes são os principais temas da peregrinação que Francisco faz nos passos de João Paulo II, que visitou os dois países mais de uma vez, em épocas e cenários diferentes, mas com a mesma mensagem de paz e fraternidade.
Esta é uma viagem de Francisco, anunciada desde o seu voo de regresso do Iraque em 2021. Ela foi confirmada no Angelus do dia 4 de julho e fortemente desejada. O propósito principal é de participar no 52º Congresso Eucarístico Internacional que será concluído neste domingo, 12, em Budapeste.
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O Santo Padre preside a missa de encerramento. Francisco será o terceiro pontífice, nos tempos modernos, a participar de um Congresso Eucarístico, depois de Paulo VI e João Paulo II.
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