Santo Padre recebeu em audiência participantes do evento que discute a contribuição cristã para o projeto europeu
Da redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco recebeu neste sábado, 28, integrantes da Conferência “(Re) thinking Europa. Uma contribuição cristã ao futuro do projeto europeu”, promovido pela Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE).
“Falar de uma contribuição cristã ao futuro do continente significa, antes de tudo, interrogar-se sobre o nosso papel como cristãos hoje, nestas terras tão ricamente plasmadas no decorrer dos séculos pela fé. Qual é a nossa responsabilidade em um tempo em que o rosto da Europa é sempre mais marcado por uma pluralidade de culturas e de religiões, enquanto para muitos, o cristianismo é percebido como um elemento do passado, distante e estranho?”, disse o Papa.
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O Pontífice ainda observou os debates realizados entre os jovens e os mais idosos durante este encontro. “Os jovens puderam expressar as suas expectativas e esperanças, debatendo com os mais idosos, os quais, por sua vez, tiveram a ocasião de oferecer a sua bagagem carregada de reflexões e experiências. É significativo que este encontro tenha querido ser, antes de tudo, um diálogo no espírito de um debate livre e aberto, por meio do qual enriquecer-se reciprocamente e iluminar o caminho do futuro da Europa”, ponderou o Santo Padre.
A diversidade cultural e religiosa da Europa é um desafio a ser agregado a esta missão cristã no futuro do continente, disse o Papa. “Qual é a nossa responsabilidade em um tempo em que o rosto da Europa é sempre mais marcado por uma pluralidade de culturas e de religiões, enquanto para muitos, o cristianismo é percebido como um elemento do passado, distante e estranho?”, questionou.
Uma promessa de paz, porém, é o principal objetivo a ser almejado pelos cristãos no continente europeu. “Ser agentes de paz significa fazer-se promotor de uma cultura da paz. Isto exige amor à verdade, sem a qual não podem existir relações humanas autênticas, e busca da justiça, sem a qual o abuso é a norma imperante de qualquer comunidade”, findou.