O Pontífice recebeu os membros da Comunidade Abraão neste sábado, 14, em audiência na Sala Paulo VI, no Vaticano
Da redação, com Vatican News
Em sua série de audiências, na manhã deste sábado, 14, o Santo Padre recebeu na Sala Paulo VI, no Vaticano, cerca de 700 membros da Comunidade Abraão, por ocasião dos seus 30 anos de fundação. Em sua saudação aos numerosos presentes, o Papa disse que “o Senhor nunca deixa de nos surpreender, abrindo novos caminhos para seguir a Jesus, através da criatividade do Espírito Santo”. E, referindo-se ao nome da Comunidade, Abraão, Francisco exortou:
“Vocês têm um nome comprometedor: Abraão! Este nome inspira o percurso de evangelização, que são chamados a realizar nas condições mais diversas em que atuam. Não tenham medo de inspirar suas vidas e obras na figura do grande Patriarca Abraão, que lhes ensina, antes de tudo, a obedecer e seguir à vocação divina”.
Não importa, acrescentou o Papa, em qual modo ou circunstâncias o Senhor se apresenta. “Só Deus sabe quando, como e onde! O importante é ouvir a sua Voz e, para ouvi-la, é preciso fazer silêncio!”, destaco. O Pontífice acrescentou: “A fé de Abraão o leva a deixar a sua terra e a sua casa para ir a um lugar que ainda não conhecia, mas era garantido pela promessa de Deus. Por isso, para ser evangelizadores é preciso confiar em Deus e estar prontos para sair, partir e assumir um estilo de ‘êxodo’. Temos que ir ao encontro daqueles que o Senhor coloca em nosso caminho”.
De fato, frisou Francisco, é esta a metodologia que os cristãos devem seguir na obra de evangelização: caminhar com as pessoas, ouvir as suas preocupações e dar a vida. A fé de Abraão concretizou-se com a vinda de Jesus Cristo, através da humilde filha de Abraão, a Virgem Maria, revelou o Santo Padre.
O Papa concluiu sua saudação aos membros da Comunidade Abraão, encorajando-os a ser dóceis à ação do Espírito Santo, de modo que seu testemunho e entusiasmo sejam meios eficazes para servir o Evangelho. Por fim, os exortou: “Continuem adiante, na fé e na caridade, sobretudo com os mais marginalizados e pobres, confiando sempre na promessa de Deus”.