No primeiro domingo após o Pentecostes, o Santo Padre falou sobre a celebração do mistério da comunhão da Santíssima Trindade
Da redação, com Boletim da Santa Sé
Na manhã deste domingo, 27, o Papa Francisco celebrou o Ângelus, o primeiro desde a festa de Pentecostes, e falou a respeito da cerimônia da Santíssima Trindade, que contempla o mistério de Deus que é único, na comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
“Para celebrar com estupor sempre novo o Deus do amor, que nos oferece gratuitamente a Sua vida e nos pede para difundir ao mundo”, iniciou Francisco.
Na análise da leitura bíblica deste Ângelus, o Sucessor de Pedro explicou que Deus não queria revelar Sua existência, mas que Ele está conosco, próximo a nós. “Ele nos ama e caminha conosco, interessado em nossa história pessoal, cuida de cada um de nós, a partir dos mais necessitados. Ele é Deus no Céu e aqui embaixo, na Terra. Portanto, nós não acreditamos em uma entidade distante, indiferente. Ao contrário, cremos no amor que criou o universo, que se fez carne, morreu e ressuscitou por nós”, afirmou o Papa.
Francisco citou o apóstolo Paulo, que viveu de forma intensa e reveladora esta proximidade com Deus. “São Paulo, que pessoalmente experimentou esta transformação realizada por Deus amor, comunica-nos o seu desejo de ser chamado ‘Papai’, porque Deus é nosso Papai, com a total confidência de uma criança que se abandona nos braços de quem criou a vida”, disse.
A alegria, segundo o pontífice, deve ser a palavra de ordem na vida cristã, a primeira linguagem do cristão. “Portanto, a festa da Santíssima Trindade nos faz contemplar o mistério de um Deus que incessantemente cria, redime e santifica sempre com amor e por amor”, ponderou o Santo Padre.
O cristão pertence a um povo, não é uma pessoa isolada e, por isto, faz parte de um povo formado por Deus. “Não se pode ser cristão sem tal pertence e comunhão. Nós somos um povo, o povo de Deus”, salientou o Papa.
Irmã Lionela Sgorbati
Durante sua oração mariana do Ângelus, Francisco recordou a vida da Irmã Lionela Sgorbati, missionária e mártir italiana da Consolata (IMC), que foi beatificada neste sábado, 26. “Sua vida a serviço dos pobres, e também seu martírio, representam um compromisso de esperança para a África e o mundo inteiro”, disse o Papa.