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Dia de Prevenção do Suicídio: abrir o coração a Jesus, pede o Papa

O Papa Francisco várias vezes manifestou sua preocupação com os casos registrados de suicídio, sobretudo entre os jovens

Da redação, com Vatican News

“Hoje, no drama da pandemia, perante tantas certezas que se desmoronam, diante de tantas expectativas traídas, no sentido de abandono que nos aperta o coração, Jesus diz a cada um: “Coragem! Abre o coração ao meu amor. Sentirás a consolação de Deus que te sustenta.”

O tuíte do Papa Francisco hoje é dedicado ao Dia Mundial para a Prevenção do Suicídio, celebrado em 10 de setembro. A data tem o aval da Organização Mundial da Saúde (OMS) e é promovida pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (Iasp).

O tema escolhido para os anos de 2019 e 2020 é: “Trabalhando juntos para prevenir o suicídio”. Todos os anos, esta chaga aparece entre as 20 principais causas de morte no mundo para pessoas de todas as idades. É responsável por mais de 800.000 mortes — o que equivale a um suicídio a cada 40 segundos.

No Brasil, são registrados cerca de 12 mil casos todos os anos. Trata-se de uma triste realidade, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% do total está relacionado a transtornos mentais. Em primeiro lugar, está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Com esses números, o suicídio encontra-se entre as três principais causas de morte em indivíduos com idade entre 15 e 29 anos no mundo.

Drama na família

O Papa Francisco várias vezes manifestou sua preocupação com este fenômeno, sobretudo entre os jovens. Para o Pontífice, o principal motivo é a falta de perspectiva: “Não conseguem sentir-se úteis. Outros jovens não têm a coragem de enfrentar o suicídio, mas procuram uma alienação intermediária nas dependências, e hoje a dependência é uma fuga desta falta de dignidade”.

No tuíte de hoje, o Santo Padre cita a pandemia e suas consequências. Recentemente, falou sobre o assunto e alertou para a prática da usura.

“Quantas situações de usura somos obrigados a ver e quanto sofrimento e angústia existem nas famílias! E muitas vezes, no desespero, quantos homens acabam no suicídio porque não aguentam, não têm esperança, não têm uma mão estendida que os ajude, mas só uma mão que os obriga a pagar os juros. A usura é um pecado grave.”

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