Audiência no Vaticano

Corresponsabilidade dos leigos é essencial no caminho sinodal, diz Papa

Em discurso aos Missionários de Mariannhill reunidos em Capítulo Geral, Papa recordou o caminho sinodal vivido pela Igreja

Da Redação, com Vatican News

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira, 20, os Missionários de Mariannhill por ocasião de seu 17° Capítulo Geral. A reunião acontece após a celebração dos 100 anos da congregação.

O tema do Capítulo é “Solidariedade: chamados a ter um só espírito e um único objetivo”. Segundo o Papa, é um tema atual à luz do caminho sinodal mais amplo empreendido nos últimos meses por toda a Igreja, em preparação à Assembleia do Sínodo dos Bispos do próximo ano.

“Este caminho eclesial pretende promover a comunhão, a participação e o compromisso missionário de todos os batizados, através de um processo de discernimento espiritual centrado no encontro, na escuta e na reflexão, a fim de alcançar uma abertura cada vez maior à novidade do Espírito e suas sugestões. Um elemento essencial do caminho sinodal é o desenvolvimento de um maior senso de corresponsabilidade dos fiéis leigos pela vida e futuro da Igreja”, disse o Papa.

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A vocação dos missionários de Mariannhill

Francisco observou ainda que a história dos Missionários de Mariannhill mostra que, desde o início, a pregação do Evangelho foi acompanhada pelo compromisso de incentivar as vocações autóctones. Também é marcada pelo esforço de promover o desenvolvimento humano integral dentro das comunidades locais e desenvolver um espírito de responsabilidade partilhada para o bem comum.

O Pontífice os encorajou a cultivar uma constante conversão pastoral, expressando-se em todas as atividades da Congregação, desde a formação sacerdotal e espiritual dos leigos até o planejamento concreto de projetos apostólicos. “Se a sinodalidade à qual a Igreja é chamada em nosso tempo exige caminhar juntos e escutar juntos, certamente a primeira voz que devemos ouvir é a do Espírito Santo”.

Outro ponto do discurso do Papa foi sobre a necessidade da “água do Espírito Santo”, para fazer o trabalho florescer, mas, sobretudo, para amaciar o terreno duro dos corações. Francisco assegurou suas orações a fim de que, com uma nova efusão do Espírito, o Capítulo Geral possa dar abundantes frutos espirituais para o crescimento da congregação na santidade e no serviço fiel ao Evangelho.

Francisco desejou aos missionários a “maciez da caridade, nada de corações endurecidos, nenhum fechamento, mas caridade próxima e a palavra suave que o Espírito inspira quando trabalha num coração”.

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