APÓS A AUDIÊNCIA GERAL

Papa expressa solidariedade a vítimas de ataque no Curdistão iraquiano

Ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, 17, Francisco pediu aos fiéis preces pelas vítimas e lembrou da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

Da redação, com Vatican News

Papa Francisco durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 17 / Foto: Vatican Media /Handout via REUTERS

Ao saudar os fiéis reunidos para a Audiência Geral desta quarta-feira, 17, o Papa Francisco falou sobre os ataques balísticos que atingiram a região de Erbil, capital da região autônoma do Curdistão iraquiano. Entre os feridos, pelo menos cinco civis foram mortos. Além disso, uma menina de 11 meses e várias outras crianças também foram feridas.

Diante disso, o Pontífice expressou sua proximidade e solidariedade às vítimas. Ele também afirmou que “as boas relações entre vizinhos não são construídas com tais ações, mas com o diálogo e a colaboração”. Além disso, pediu a todos que “evitem qualquer medida que aumente a tensão no Oriente Médio e em outros cenários de guerra”.

Oração e unidade

O Santo Padre também recordou que, no Hemisfério Norte, tem início nesta quinta-feira, 18, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, com o tema “Amarás o Senhor teu Deus e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10,27). No Brasil, ela acontecerá entre os dias 12 de maio (Solenidade da Ascensão do Senhor) e 19 de maio (Solenidade de Pentecostes).

”Convido-os a rezar, para que os cristãos cheguem à plena comunhão e deem um testemunho unânime de amor para com todos, especialmente para com os mais frágeis”, exortou Francisco.

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Por fim, o Papa recordou os conflitos ao redor do mundo e reiterou aos fiéis que a guerra é uma verdadeira derrota humana. ”Não esqueçamos os países que estão em guerra, não esqueçamos a Ucrânia, não esqueçamos a Palestina, Israel, não esqueçamos os habitantes da Faixa de Gaza que sofrem tanto. Rezemos pelas muitas vítimas da guerra, muitas vítimas. A guerra destrói sempre, a guerra não semeia amor, semeia ódio. Rezemos pelas pessoas que sofrem na guerra”, concluiu.

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