Dia Mundial dos Refugiados será nesta quarta-feira, 20; data será de consultas entre os governos para a adoção de um Pacto Mundial sobre Refugiados
Da redação, com Boletim da Santa Sé
Após o Ângelus deste domingo, 17, o Papa Francisco recordou a celebração na próxima quarta-feira, 20, do Dia Mundial dos Refugiados. Este ano, o Pontífice reforçou que a data será o centro das consultas entre os governos para a adoção de um Pacto Mundial sobre Refugiados, que deve ser adotado no decorrer do ano. “Espero que os Estados envolvidos nesse processo cheguem a um acordo para assegurar, com responsabilidade e humanidade, assistência e proteção aos que são forçados a deixar seu país”, comentou.
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Promovida pelas Nações Unidas, a data foi instituída, de acordo com o Santo Padre, para chamar a atenção para os que vivem muitas vezes com ansiedade e sofrimento, e são forçados a fugir de suas terras devido a conflitos e perseguições. Ainda que o Pacto Mundial sobre Refugiados esteja no centro da data, Francisco fez questão de pontuar que para uma migração segura, ordeira e regular é preciso também que a sociedade se aproxime dos refugiados.
“Cada um de nós também é chamado a estar perto dos refugiados, a encontrar momentos de encontro com eles, a valorizar sua contribuição, para que também eles possam se integrar melhor nas comunidades que os recebem”, suscitou.
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Além de recordar o Dia Mundial dos Refugiados, o Santo Padre recordou, após o Ângelus, a proclamação da Beata María Carmen Rendíles Martínez, fundadora das irmãs Servas de Jesus da Venezuela, ocorrida neste sábado, 16, em Caracas. “Serviu com amor nas paróquias, nas escolas e junto aos mais necessitados. Louvemos ao Senhor pela sua fiel discípula e confiemos as nossas orações pelo povo venezuelano à sua intercessão”, rogou o Pontífice.
Francisco também relatou preocupação com o povo do Iêmen e classificou como dramático os exaustivos anos de conflito enfrentados pelo país árabe. “Apelo à comunidade internacional para não poupar esforços para levar as partes envolvidas à mesa de negociações com urgência e evitar o agravamento da já trágica situação humanitária”, pediu.