Reflexões semanais

Papa inicia ciclo de catequeses sobre os Mandamentos

Desejo de uma vida plena foi o ponto de partida do Papa para a reflexão sobre os Mandamentos

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

O Papa Francisco iniciou nesta quarta-feira, 13, um ciclo de catequeses sobre os Mandamentos. Na primeira reflexão, Francisco fez uma introdução ao assunto, concentrando-se no desejo de uma vida plena.

Um trecho do Evangelho de Marcos mostra a pergunta de um jovem a Jesus: como alcançar a vida eterna. “Naquela pergunta está o desafio de cada existência, também a nossa: o desejo de uma vida plena, infinita. Mas como fazer para chegar lá? Qual caminho seguir?”, questionou o Santo Padre.

Ao longo da reflexão, o Papa mencionou em especial os jovens, que muitas vezes procuram viver mas acabam se destruindo indo atrás de coisas efêmeras. “A vida do jovem é seguir adiante, ser inquieto, a sã inquietude, a capacidade de não se contentar com uma vida sem beleza, sem cor. Se os jovens não forem famintos de vida autêntica, me pergunto, para onde irá a humanidade?”.

Na resposta à pergunta daquele homem no Evangelho, Jesus indica os mandamentos e cita uma parte do Decálogo. Segundo o Papa, trata-se de um processo pedagógico com o qual Jesus quer guiar a um lugar preciso.

Pela pergunta daquele homem a Jesus, Francisco disse que fica claro que ele não tem vida plena, está inquieto, procura mais. E o convite final de Jesus fala ao jovem sobre a riqueza verdadeira: “Uma só coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”.

“Quem, podendo escolher entre um original e uma cópia, escolheria a cópia? Eis o desafio: encontrar o original da vida, não a cópia. Jesus não oferece substitutivos, mas vida verdadeira, amor verdadeiro, riqueza verdadeira!”.

O Papa concluiu a reflexão explicando que aquilo que falta passa por aquilo que se tem. “Jesus não veio para abolir a Lei ou os Profetas, mas para dar cumprimento. Devemos partir da realidade para dar o salto ‘àquilo que falta’. Devemos buscar o ordinário para nos abrirmos ao extraordinário”.

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