Durante o voo

Ao saudar jornalistas, Papa recorda migrantes que atravessam Sahara

Enquanto avião sobrevoava o deserto do Sahara, Francisco pediu silêncio por aqueles que atravessam o deserto em busca de uma vida melhor e não sobrevivem

Da redação, com Vatican News

Foto: Andrew Medichini/Pool via REUTERS

Como costuma fazer, o Papa Francisco fez uma breve saudação aos 75 jornalistas de 12 países, 2 dos quais africanos, presentes no voo que o leva à Kinshasa, concluindo com uma oração silenciosa:

“Bom Dia! Sejam todos bem-vindos e obrigado por acompanhar nesta viagem. Esperei um ano, hein. É uma bela viagem, eu gostaria de ter ido a Goma, mas com a guerra não dá para ir. Será somente Kinshasa e Juba, de lá faremos tudo. Obrigado por estarem aqui comigo, estar todos juntos, obrigado pelo seu trabalho que é tão bom, ajuda muito porque permite chegar às pessoas que se interessam pela viagem, as imagens, também os pensamentos, as reflexões de vocês sobre a viagem. Muito obrigado”.

O Pontífice disse então que gostaria de passar entre os jornalistas pelo corredor, saudando um a um, “mas hoje não podia”, acrescentando: “Eu posso ficar aqui (aponta para a poltrona onde vai sentar mais tarde, NDR), mas sinto um pouco de vergonha de fazer vir todo mundo aqui, podemos nos saudar de longe, não sei…”

Oração

Após saudar os jornalistas, e antes de retornar ao assento, o Santo Padre disse:

“Neste momento que estamos atravessando o Saara, em silêncio façamos uma oração por todas as pessoas que, procurando um pouco de bem-estar, um pouco de liberdade, o atravessaram e não conseguiram. Tantos sofredores que chegam ao Mediterrâneo depois de terem atravessado o deserto e são mantidos em campos de concentração e sofrem. Rezemos por todas essas pessoas…. (oração silenciosa)”.

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